As Nações Unidas
enalteceram a contemplação do Prêmio Nobel da Paz, nesta sexta-feira (10),
por dois ativistas de direitos humanos, afirmando que os
vencedores eram merecedores de tal reconhecimento por conta da sua
representatividade na luta dos direitos infantis no mundo todo.
Os escolhidos para o
prêmio foram Malala Yousafzai, árdua defensora paquistanesa do direito das
meninas à educação, e Kailash Satyarthi, da Índia, que luta contra o trabalho
infantil.
Em pronunciamento oficial, o secretário-geral da ONU, Ban
Ki-moon, exaltou a resiliência de Malala no combate a extremistas que buscam
manter meninas fora da escola. Para ele, a jovem ativista demonstrou que “uma
menina com um livro” é o maior medo dos terroristas.
“Malala é uma corajosa e
gentil defensora da paz que, pelo simples ato de ir à escola, se tornou uma
professora global”, acrescentou.
O secretário-geral ainda
elogiou o “trabalho heroico” de Kailash, que trouxe consciência mundial sobre o
trabalho infantil abusivo e mobilizou ações para o seu combate.
“Kailash Satyarthi
esteve na linha de frente de um movimento mundial por justiça, educação global
e uma vida melhor para milhões de crianças presas ao trabalho infantil
exploratório”, disse Ban.
Em outro comunicado, o
Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) aplaudiu a contemplação do prêmio pelos dois
ativistas, principalmente tendo em vista que 2014 é o aniversário de 25 anos da Convenção sobre
os Direitos da Criança.
ONU
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