segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Governo de SP anuncia Mostra Internacional de Cinema Virtual



Iniciativa inédita apresenta filmes de 21 países e será exibida gratuitamente de 1 a 30 de setembro pela plataforma #CulturaEmCasa. O melhor do cinema internacional à disposição de todos, sem precisar sair de casa, e de graça. Essa é a proposta da primeira Mostra Internacional de Cinema Virtual, uma iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (SEC) e da Secretaria de Relações Internacionais (SERI), em parceria com a organização Amigos da Arte. O evento inédito ocorre entre os dias 1 e 30 de setembro e exibirá ao menos 33 filmes de 21 países.

Toda a programação será exibida diariamente pela plataforma #CulturaEmCasa, sempre às 19h e 22h. A mostra apresentará uma seleção de filmes produzidos nos últimos cinco anos nas categorias de ficção, animação e documentário, de curta e longa-metragem.
Mais uma iniciativa boa e positiva para o setor de Cultura e Economia Criativa, que tanto vem sofrendo com os efeitos da pandemia“, afirmou o Governador João Doria, durante a coletiva de imprensa desta sexta-feira (28).
Um webinar no dia 1 de setembro, às 15h, marca a abertura da Mostra. Nele, os secretários Sérgio Sá Leitão (Cultura) e Julio Serson (Relações Internacionais) discutirão o audiovisual e a sua importância para a aproximação entre países e culturas. Em seguida, será exibido o filme “Sabores do Templo” (Coréia).
A realização da Mostra foi possível por conta de uma ampla mobilização colaborativa. Consulados, embaixadas e institutos estrangeiros com sede em São Paulo foram envolvidos.
O #FestivalCulturaEmCasa, o SPGastronomia e o #DiálogosNecessários fazem parte da plataforma com a apresentação de personalidades da diversidade cultural paulista como Renato Teixeira, Sérgio Reis, Gregório Duvier, Tony Belloto, Tom Zé, Sérgio Mamberti, os chefs Paulo Machado, Morena Leite e Aritana Maritoni, entre outros.

A plataforma reúne ainda conteúdos inéditos de instituições e corpos artísticos vinculados à SEC como a OSESP, a Jazz Sinfônica, Pinacoteca, Museu da Imagem e do Som, Museu do Futebol, Biblioteca São Paulo, Biblioteca Parque Villa-Lobos, Museu da Diversidade Sexual, São Paulo Companhia de Dança e Projeto Guri.
nteressados em participar do webinar devem se inscrever aqui. O webinar será transmitido pelo canal da SEC no YouTube.

Mostra Internacional de Cinema Virtual
PROGRAMAÇÃO
01/09 – 19:00 – terça
Sabores do Templo – A Simplicidade da Cura – documentário – Coreia
disponível de 01 a 15 de setembro
01/09 – 22:00 – terça
Anna Karenina – A História de Vronsky – longa – Rússia
sessão única
02/09 – 19:00 – quarta
Braço de Diamante – longa – Rússia
sessão única
02/09 – 22:00 – quarta
Guarani – longa – Paraguai
disponível da estreia até o fim do mês de setembro
03/09 – 19:00 – quinta
Piqueiro (Píquero/Mr Blue Footed Booby) – curta de animação – Equador
disponível da estreia até o fim do mês de setembro
03/09 – 19:00 – quinta
O Conto do Czar Saltan – longa – Rússia
sessão única
04/09 – 19:00 – sexta
O Conto do Czar Saltan – longa – Rússia
sessão única
04/09 – 22:00 – sexta
Hindi Medium – longa – Índia
disponível da estreia até o fim do mês de setembro
05/09 – 19:00 – sábado
Mamaliga Blues – documentário – Moldávia
disponível da estreia até o fim do mês de setembro
05/09 – 22:00 – sábado
Anna Karenina – A História de Vronsky – longa – Rússia
sessão única
06/09 – 19:00 – domingo
Pink – longa – Índia
disponível da estreia até o fim do mês de setembro
06/09 – 22:00 – domingo
O Marco Invisível – documentário – Alemanha
disponível da estreia até o fim do mês de setembro
07/09 – 19:00 – segunda
12 Cadeiras – longa – Rússia
sessão única
07/09 – 22:00 – segunda
Hindi Medium – longa – Índia
disponível da estreia até o fim do mês de setembro
08/09 – 19:00 – terça
Braço de Diamante – longa – Rússia
sessão única
08/09 – 22:00 – terça
O Caminho Para Berlim – longa – Rússia
sessão única
09/09 – 19:00 – quarta
Anna Karenina – A História de Vronsky – longa – Rússia
sessão única
09/09 – 22:00 – quarta
O Caminho Para Berlim – longa – Rússia
sessão única
10/09 – 19:00 – quinta
Vizir (Wazir) – longa – Índia
disponível da estreia até o fim do mês de setembro
10/09 – 22:00 – quinta
Braço de Diamante – longa – Rússia
sessão única
11/09 – 19:00 – sexta
Djon África – longa – Cabo Verde
disponível da estreia até o fim do mês de setembro
11/09 – 22:00 – sexta
Pequenos Gigantes (Giant Little Ones) – longa – Canadá
sessão única
12/09 – 19:00 – sábado
Só o Melhor Para o Nosso Filho Kees (Only the Best for Our Son) – documentário – Países Baixos
disponível durante 7 dias a partir da data de estreia
12/09 – 22:00 – sábado
Espelho Triplo Asiático 2016: Reflexos – trilogia de curtas em um longa – Japão
disponível da estreia até o fim do mês de setembro
13/09 – 19:00 – domingo
Fronteira (Frontera) – curta de animação – Equador
disponível da estreia até o fim do mês de setembro
13/09 – 22:00 – domingo
Procurando Tita (Buscando a Tita) – documentário – Argentina
disponível da estreia até o fim do mês de setembro
14/09 – 19:00 – segunda
O Caminho para Berlim – longa – Rússia
sessão única
14/09 – 22:00 – segunda
Espelho Triplo Asiático 2016: Reflexos – trilogia de curtas em um longa – Japão
disponível da estreia até o fim do mês de setembro
15/09 – 19:00 – terça
O Conto do Czar Saltan – longa – Rússia
sessão única
15/09 – 22:00 – terça
12 Cadeiras – longa – Rússia
sessão única
16/09 – 19:00 – quarta
Brasileiros – longa – Hungria
disponível durante 12 horas a partir da estreia
16/09 – 22:00 – quarta
Anna Karenina – A História de Vronsky – longa – Rússia
sessão única
17/09 – 19:00 – quinta
O Caminho para Berlim – longa – Rússia
sessão única
17/09 – 22:00 – quinta
Procurando Tita (Buscando a Tita) – documentário – Argentina
disponível da estreia até o fim do mês de setembro
18/09 – 19:00 – sexta
Lubaraun – documentário – Nicarágua
disponível da estreia até o fim do mês de setembro
18/09 – 22:00 – sexta
Férias (Ferien) – longa – Alemanha
disponível da estreia até o fim do mês de setembro
19/09 – 19:00 – sábado
Pequenos Gigantes (Giant Little Ones) – longa – Canadá
sessão única
19/09 – 22:00 – sábado
Dafne – longa – Itália
disponível da estreia até o fim do mês de novembro
20/09 – 19:00 – domingo
Haenyeo, a Força do Mar – documentário – Coreia
disponível da estreia até o fim do mês de setembro
20/09 – 22:00 – domingo
Pecados Antigos, Longas Sombras (La Isla Mínima) – longa – Espanha
disponível da estreia até o fim do mês de setembro
21/09 – 19:00 – segunda
O Caminho para Berlim – longa – Rússia
sessão única
21/09 – 22:00 – segunda
Braço de Diamante – longa – Rússia
sessão única
22/09 – 19:00 – terça
Braço de Diamante – longa – Rússia
sessão única
22/09 – 22:00 – terça
12 Cadeiras – longa – Rússia
sessão única
23/09 – 19:00 – quarta
Os Modernos (Los Modernos) – longa – Uruguai
disponível da estreia até o fim do mês de setembro
23/09 – 22:00 – quarta
O Conto do Czar Saltan – longa – Rússia
sessão única
24/09 – 19:00 – quinta
The Black Creoles – documentário – Nicarágua
disponível da estreia até o fim do mês de setembro
24/09 – 22:00 – quinta
12 Cadeiras – longa – Rússia
sessão única
25/09 – 19:00 – sexta
Meridiano do Vinho – documentário – Geórgia
exibição por tempo indeterminado
25/09 – 22:00 – sexta
Emma Peeters – longa – Bélgica
sessão única
26/09 – 19:00 – sábado
Lua de Cigarras – longa – Paraguai
disponível da estreia até o fim do mês de setembro
26/09 – 22:00 – sábado
Bardsongs – longa – Países Baixos
disponível durante 7 dias a partir da estreia
27/09 – 19:00 – domingo
Falso Perfil – longa – Angola
disponível da estreia até o fim do mês de setembro
27/09 – 22:00 – domingo
Sawah – longa – Luxemburgo
disponível da estreia até o fim do mês de setembro
28/09 – 19:00 – segunda
12 Cadeiras – longa – Rússia
sessão única
28/09 – 22:00 – segunda
Fronteira (Frontera) – curta de animação – Equador
disponível da estreia até o fim do mês de setembro
29/09 – 19:00 – terça
O Conto do Czar Saltan – longa – Rússia
sessão única
29/09 – 22:00 – terça
Os Modernos (Los Modernos) – longa – Uruguai
disponível da estreia até o fim do mês de setembro
30/09 – 19:00 – quarta
Anna Karenina – A História de Vronsky – longa – Rússia
sessão única
30/09 – 22:00 – quarta
Pecados Antigos, Longas Sombras (La Isla Mínima) – longa – Espanha
disponível da estreia até o fim do mês de setembro
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Aumenta número de mulheres refugiadas atendidas pela Caritas em São Paulo

No primeiro semestre de 2020, o Centro de Referência para Refugiados da Caritas Arquidiocesana de São Paulo (CASP) atendeu 3.882 pessoas de 73 nacionalidades. Entre as nacionalidades mais atendidas, 52% são pessoas da Venezuela, 7% da República Democrática do Congo, 6% da Síria e 6% da Colômbia.
Pela primeira vez, o percentual de mulheres atendidas se equiparou ao de homens, com índices crescentes nos últimos três anos. Esses dados foram apresentados nesta quarta-feira (26), em uma live realizada pela CASP em parceria com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).
Mulher venezuelana recebe donativos da Caritas São Paulo, após agendamento virtual realizado via aplicativo pela organização parceira do ACNUR. Foto: Miguel Pachioni/ACNUR
No primeiro semestre de 2020, o Centro de Referência para Refugiados da Caritas Arquidiocesana de São Paulo (CASP) atendeu 3.882 pessoas de 73 nacionalidades. Entre as nacionalidades mais atendidas, 52% são pessoas da Venezuela, 7% da República Democrática do Congo, 6% da Síria e 6% da Colômbia.
Pela primeira vez, o percentual de mulheres atendidas se equiparou ao de homens, com índices crescentes nos últimos três anos: em 2018, 33% das pessoas atendidas no primeiro semestre eram mulheres; em 2019, 43%. No primeiro semestre de 2020, as mulheres representaram 48% dos atendimentos.
Esses dados foram apresentados nesta quarta-feira (26), em uma live realizada pela CASP em parceria com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).
Mesmo com as atividades presenciais reduzidas devido à pandemia do novo coronavírus, o trabalho na organização incorporou agendamentos e atendimentos virtuais, ampliando o alcance das pessoas assistidas.
“O perfil de deslocamento forçado fronteiriço, decorrente do contexto da Venezuela, mudou o perfil das pessoas em situação de refúgio no país e em São Paulo, dialogando com os fluxos globais”, afirmou a chefe do escritório do ACNUR em São Paulo, Maria Beatriz Nogueira.
“Temos recebidos mais famílias estendidas, inclusive famílias monoparentais, lideradas por mulheres, diferentemente de quando as chegadas ao Brasil se davam principalmente pelos aeroportos”.
As principais demandas das pessoas em situação de refúgio atendidas pela Caritas foram: pedidos urgentes de alimentos, itens de higiene e limpeza, apoio financeiro (em grande parte para pagamento de aluguel), apoio para reinserção no mercado de trabalho e orientações para regularização migratória.
A venezuelana Karen Moreira reflete bem esta realidade. Ela chegou ao Brasil há dois anos e, durante a pandemia, a situação econômica agravou sua situação de vulnerabilidade. Karen recebeu cesta básica, itens de higiene e máscaras de pano após agendamento online.
“Este momento está sendo muito difícil, mas o atendimento e a entrega de produtos feita pela Caritas e pelo ACNUR têm contribuído para que nossa vida fique um pouco mais tranquila. Pouco a pouco, vamos dando um jeito, sendo um passo por vez, porque a situação para todos nós não está fácil”, ressaltou.
A dificuldade enfrentada por Karen é a mesma de outras pessoas refugiadas de diferentes nacionalidades e experiências profissionais: encontrar fontes de geração de renda e trabalho.
“O desemprego atingiu em cheio a população refugiada e se tornou um gatilho para muitas crises, desde questões econômicas e financeiras até temas de saúde mental e garantia de direitos”, afirmou o diretor da CASP, padre Marcelo Marostica Quadro.
“No prolongamento das crises que vivemos em nossos tempos, percebemos o agravamento da situação de vulnerabilidade dessa população”.
As crianças e adolescentes venezuelanas atendidas pela Caritas representaram 31% dos novos atendimentos realizados no mesmo período, seja pelas chegadas espontâneas ou promovidas pelo programa de interiorização do Governo Federal.
O registro de pessoas em situação de vulnerabilidade também se ampliou: entre o perfil dos atendidos, houve 126 famílias monoparentais, sendo a maioria (119) chefiada por mulheres; 18 mulheres grávidas, sendo oito delas chefes de famílias monoparentais; 19 pessoas LGBTIQ+ e 25 idosos.
Os quatro programas que integram o Centro de Referência para Refugiados da CASP (Assistência, Integração, Proteção e Saúde Mental) há mais de 30 anos contam com o apoio do ACNUR e estabelecem confiança e a segurança das pessoas atendidas. Com a chegada da pandemia da COVID-19, o atendimento presencial, tido como opção preferencial pela organização, também passou a ser feito no modelo remoto, mantendo o padrão de escuta e aconselhamento em cinco idiomas: português, espanhol, inglês, francês e árabe.
Onu
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sábado, 29 de agosto de 2020

Cinco anos depois, Merkel defende sua política migratória

Cinco anos depois, Merkel defende sua política migratória - ISTOÉ  Independente
A chanceler alemã, Angela Merkel, defendeu fortemente nesta sexta-feira (28) sua decisão de deixar entrar dezenas de milhares de migrantes na Alemanha há cinco anos, causando uma crise migratória e uma queda na popularidade da qual ela se recuperou espetacularmente.
"Eu tomaria as mesmas decisões essenciais" da época, declarou Merkel durante sua tradicional coletiva de imprensa no início do ano político, invocando o dever humanitário.
"Quando as pessoas estão na fronteira austro-alemã e austro-húngara, é preciso tratá-las como seres humanos". "Essa é a minha convicção".
Em meados de 2015, Angela Merkel permitiu que dezenas de milhares de migrantes, sírios, afegãos e iraquianos, fugindo da guerra e da perseguição, entrassem na Alemanha para se refugiarem na Europa pela rota dos Balcãs, que levou-os para as fronteiras da Áustria e Alemanha.
"Teremos sucesso", prometeu a chanceler na ocasião, tentando encorajar a população diante do desafio daquele fluxo de migrantes. Um milhão deles foi acolhido na Alemanha entre 2015 e 2016.
A decisão, entretanto, fortaleceu a ascensão da extrema direita e causou crises internas no país, o que enfraqueceu Merkel, antes de sua gestão da nova crise de saúde do coronavírus, que a impulsionou de volta a um nível recorde de popularidade.
Atualmente ela ostenta o recorde de 71% de opiniões favoráveis ou muito favoráveis, de acordo com uma pesquisa recente do Infratest Dimap.
Esse retorno à popularidade se deve à sua gestão "soberana" da nova crise do coronavírus, estima o professor de teoria política da Universidade de Dresden, Hans Vorländer, entrevistado pela AFP.
"Geralmente, as crises são um teste para os governos" e Angela Merkel conseguiu "encontrar o tom certo", entre firmeza e empatia para fazer os alemães aceitarem as restrições à liberdade necessárias para combater o vírus.
- Momentos difíceis 
Passaram-se cinco anos desde aquela crise migratória e "desde então, fizemos muitas coisas bem", afirmou a chanceler esta sexta-feira, incluindo nesse plural as pessoas que ajudaram os migrantes.
A mensagem de recepção do migrante foi inicialmente bem recebida, mas por um curto período de tempo. O escritório de migração alemão foi rapidamente sobrecarregado, e a chanceler considerada responsável pela situação "caótica" gerada pelo fluxo de migrantes.
As agressões sexuais contra mulheres, atribuídas aos norte-africanos no ano novo de Colônia em 2016, lançaram dúvidas sobre a opinião pública.
A Alternativa para a Alemanha (AfD), inicialmente antieuropeia, explorou medos e incitou o ódio contra os imigrantes, em sua maioria muçulmanos.
"Merkel deve sair!" tornou-se um slogan repetido.
A política de acolhimento de migrantes foi endurecida, mas a chanceler foi sancionada na legislatura de 2017, considerada um marco pela entrada da extrema direita no parlamento pela primeira vez desde o fim do regime nazista.
As eleições europeias e várias eleições regionais em 2018 confirmaram o declínio eleitoral de Merkel e de seu partido, o CDU.
Cinco anos depois, o equilíbrio da política de imigração alemã é considerado globalmente encorajador por especialistas.
Metade dos refugiados adultos encontraram trabalho, de acordo com a agência de empregos.
A Alemanha envelhecida "se tornou mais diversa, mais colorida, mais jovem", diz Pro Asyl, a associação alemã para a defesa dos migrantes.
A implementação de uma política europeia de migração é uma das prioridades da presidência alemã da UE, lembrou Merkel nesta sexta-feira. Para ela, há muito o que fazer nesse sentido. "Se quisermos, também podemos conseguir", garantiu.
Estado de Minas
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Religiosas na linha de frente na assistência às vítimas do tráfico

Irmã Janice McLaughlin, da Congregação das Irmãs Maryknoll, uma das fundadoras do Fórum Africano para o Ensino Social Católico, luta para ajudar as mulheres e jovens, vítimas do tráfico de seres humanos
Mercado em Zimbábue
“Fiquei muito comovida com a difícil situação das jovens e meninas, vítimas do tráfico no Kuwait e em outras regiões do Golfo, ao conhecer algumas delas no escritório de imigração”, afirma a Irmã Janice McLaughlin, da Congregação das Irmãs Maryknoll, uma das fundadoras do Fórum Africano para o Ensino Social Católico, que luta para ajudar as mulheres e jovens, vítimas do tráfico de seres humanos. “Estas pessoas - diz a Irmã McLaughlin - são maltratadas em países estrangeiros, onde se encontram por receber ofertas enganosas de trabalho com ganho fácil. Mas, foi bem gratificante ver que algumas delas estão recuperando do trauma".

Ilusão de vida melhor no Ocidente

Pelas ruas de Harare, capital do Zimbábue, encontram-se propagandas de vagas de emprego no Oriente Médio, Norte da África, Itália, Espanha e outros países europeus, especialmente como balconista, domésticas, camareira de hotel, motorista, garçonete e cozinheiras. Na verdade, trata-se de armadilhas: uma vez que as jovens chegam ao destino, são privadas de seus documentos, tratadas como escravas ou encaminhadas à prostituição. O tráfico de mulheres levou as religiosas no Zimbábue a organizar seminários mensais, em escolas ou igrejas, para uma maior conscientização e assistência às mulheres e jovens envolvidas.

Combater o tráfico

A Irmã McLaughlin afirmou que o Fórum Africano para o Ensino Social Católico dá assistência a estas mulheres e jovens, mediante orientações, encontros com suas famílias e até a frequentar projetos de autoajuda. A religiosa acrescentou que “o tráfico de seres humanos está destruindo a vida de muitas pessoas, sobretudo mulheres e jovens. Por isso, para combater este triste tráfico é preciso um esforço coletivo”. Por outro lado, a pandemia da Covid-19 está dificultando o serviço de assistência das religiosas. Infelizmente, as vítimas do tráfico de seres humanos não podem ser acompanhadas pessoalmente, como acontecia antes e, muitas delas, nem recebem mais meios de subsistência. Por isso, as religiosas de Maryknoll adotaram novas maneiras de dar-lhes a orientação necessária, comunicando-se com elas por WhatsApp, e-mails, mensagens e telefonemas.
Mais de 40 milhões de pessoas são vítimas do tráfico de seres humanos em todo o mundo, das quais cerca de 25 milhões são obrigadas à escravidão e 15 milhões ao casamento forçado, segundo os dados mais recentes da Organização Internacional do Trabalho de 2016. O tráfico de seres humanos na África tornou-se um problema urgente, pois mulheres e jovens estão correndo um grande risco. Conforme o último relatório das Nações Unidas, estas pessoas também são traficadas em seus próprios países ou em países vizinhos e até em outros Continentes, para fins de exploração sexual, casamento forçado, escravidão sexual ou doméstica e várias outras formas de trabalho forçado. 
 Agência Fides
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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Pandemia gera retrocessos na integração de venezuelanos aos países de destino

Desde março de 2020, com o início da pandemia de COVID-19, os despejos, a perda de empregos, a impossibilidade de acesso à saúde e educação e a impossibilidade prática na maioria dos casos de cumprimento das regras de distanciamento social e isolamento têm gerado significativos retrocessos na possibilidade de integração de refugiados e migrantes venezuelanos aos países de destino.
A afirmação é de Eduardo Stein, representante especial conjunto de Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e Organização Internacional para as Migrações (OIM) para refugiados e migrantes venezuelanos.
Uma nova análise de dados feita por Migration Policy Institute (MPI) e OIM revelou diferentes perfis socioeconômicos e condições de vida dessa população.
Os venezuelanos que se dirigiram aos vizinhos imediatos da Venezuela - Brasil, Colômbia, Guiana e Trinidad e Tobago - tendem a ter menor nível de escolaridade do que os venezuelanos que se mudam para outros países mais distantes. Foto: OIM
Os venezuelanos que se dirigiram aos vizinhos imediatos da Venezuela – Brasil, Colômbia, Guiana e Trinidad e Tobago – tendem a ter menor nível de escolaridade do que os venezuelanos que se mudam para outros países mais distantes. Foto: OIM
Mais de 4,3 milhões dos estimados 5,2 milhões de refugiados e migrantes venezuelanos que deixaram o complexo cenário sócio-político e econômico de seu país permanecem na América Latina ou no Caribe. Embora os movimentos tenham se espalhado por toda a região, eles estão longe de ter caráter homogêneo.
Uma nova análise dos dados da Matriz de Rastreamento de Deslocamento (DTM) de refugiados e migrantes venezuelanos pelo Migration Policy Institute (MPI) e pela Organização Internacional para as Migrações (OIM), por meio do Escritório do Diretor Geral da OIM e Enviado Especial para a Resposta Regional à Situação da Venezuela, revela diferentes perfis socioeconômicos, condições de vida e futuras intenções em relação ao estabelecimento no país de acolhimento ou posterior viagem.
A partir dos dados do DTM com base nas estatísticas governamentais compiladas e analisadas pela Plataforma de Coordenação Regional (R4V), que é co-liderada pela OIM e pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), o informativo oferece um perfil dos refugiados e migrantes venezuelanos presentes em 2019 em 11 países da América Latina e do Caribe, examinando sua demografia, níveis de educação, emprego antes e depois da migração, envio de remessas, condições de saúde e padrões de mobilidade, entre outras características.
“Desde março de 2020, com o início da pandemia de COVID-19, os despejos, a perda de empregos, a impossibilidade de acesso à saúde e educação e a impossibilidade prática na maioria dos casos de cumprimento das regras de distanciamento social e isolamento têm gerado significativos retrocessos na possibilidade de integração aos países de destino”, disse Eduardo Stein, representante especial conjunto de ACNUR-OIM para refugiados e migrantes venezuelanos.
Os venezuelanos que se dirigiram aos vizinhos imediatos da Venezuela – Brasil, Colômbia, Guiana e Trinidad e Tobago – tendem a ter menor nível de escolaridade do que os venezuelanos que se mudam para outros países mais distantes, são mais propensos a serem mais jovens e solteiros e relatam acesso mais restrito à saúde e a serviços de saúde mental. A maioria manifestou a intenção de permanecer nesses países.
Aqueles que viajaram para países próximos, mas não adjacentes – Equador e Peru – também tendem a ser jovens, mas mais de um terço possui um diploma técnico ou superior.
O grupo final, que se mudou para destinos mais distantes – Argentina, Chile, Costa Rica, Paraguai e Uruguai – é em média mais velho e relatou níveis particularmente altos de realização educacional, com metade ou mais com bacharelado ou mestrado.
Diego Beltrand, enviado especial do diretor-geral da OIM para a resposta regional à situação da Venezuela, disse: “como parte da resposta à situação de emergência de refugiados e migrantes da Venezuela, desde 2017 a OIM recolhe dados intersetoriais sobre esta população, o que foi fundamental para garantir que as partes interessadas nos níveis nacional e regional possam tomar decisões baseadas em evidências, e isso também foi útil como um contributo para o Plano Regional para Refugiados e Migrantes.”
Em todos os 11 países, os entrevistados relataram possuir uma variedade de status, refletindo as diferenças em seus perfis, bem como as políticas diversas e amplamente acolhedoras que os países da região elaboraram para lidar com um dos maiores fluxos migratórios do mundo. Percentuais notáveis ​​de venezuelanos em Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai descreveram ter obtido residência, status de solicitante de refúgio ou refugiado, enquanto o Equador parece ter a maior proporção de migrantes irregulares entre os países da amostra.
Dado que os países receptores agora enfrentam o desafio de atender às necessidades dos refugiados e migrantes venezuelanos, bem como das comunidades anfitriãs, ao mesmo tempo em que administram a crise de saúde pública da COVID-19, há uma necessidade urgente de dados oportunos e precisos sobre as características e vulnerabilidades dessa população. O DTM da OIM coleta dados intersetoriais para ajudar a preencher a lacuna para os formuladores de políticas, agências da ONU e outras partes interessadas.
“Precisamos de bons dados para orientar as decisões dos governos, organizações da sociedade civil e da comunidade internacional para que possamos transformar uma crise de fluxo misto, especialmente no meio da pandemia de COVID-19, em uma oportunidade de longo prazo para a região, aproveitando o talento e as habilidades dos refugiados e migrantes venezuelanos que se mudaram para outros países do hemisfério”, disse o presidente do MPI, Andrew Selee.
Entre outras descobertas da análise dos dados do DTM:
A duração média das viagens dos entrevistados aos seus destinos variou de dois meses e meio para viagens a Colômbia, Guiana e Peru a sete meses e meio ou mais para viagens a Argentina, Chile, Costa Rica e Paraguai.
Os desafios enfrentados durante a viagem que foram mais comumente relatados nos 11 países, em ordem de frequência, foram falta de recursos financeiros, escassez de alimentos, falta de um lugar para dormir, insegurança, falta de transporte, problemas com documentos de viagem, falta de informação e preocupações com a saúde. Na Guiana, 80% dos entrevistados expressaram preocupação com a insegurança alimentar, enquanto 91% na Colômbia tiveram problemas financeiros durante as viagens.
Parcelas significativas de entrevistados em vários países pesquisados ​​relataram ter acessado serviços de saúde: Brasil (87%), Chile (80%), Paraguai (61%), Costa Rica (59%) e Trinidad e Tobago (57%). Em contraste, 62% na Guiana relataram não ter acesso.
Poucos entrevistados disseram que pretendem retornar à Venezuela; em todos os países, exceto a Colômbia, 5% ou menos indicaram a intenção de voltar. Enquanto 17% na Colômbia declararam que pretendem voltar, 58% disseram que planejam permanecer na Colômbia e 24% expressaram desejo de seguir para outro destino. Para os demais dez países, mais de quatro quintos disseram que planejam permanecer onde estão.
Muitos relataram o envio de remessas ou outros recursos para dependentes na Venezuela. Quase três quartos dos entrevistados em Trinidad e Tobago, 56% no Equador e 53% no Paraguai o fizeram. As proporções foram menores na Argentina (26%) e na Costa Rica (21%).
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Baixa natalidade e migração fazem com que Municípios Gaúchos percam população

População do Brasil passa de 211,7 milhões de habitantes, estima IBGE –  radiofandango.com
As mais recentes estimativas populacionais calculadas pelo IBGE, divulgadas nesta terça-feira, apontam que mais da metade dos municípios gaúchos está encolhendo.
O cálculo revela que 51% das 497 cidades do Estado perderam habitantes ao longo do último ano — principalmente em pequenas localidades, mas também em aglomerados urbanos de maior porte em regiões como a Fronteira Oeste. A baixa natalidade e a busca por melhores oportunidades de estudo e trabalho são citadas por especialistas como razões para a intensificação desse fenômeno no Rio Grande do Sul
As estimativas do IBGE são apresentadas todos os anos por determinação legal e servem, entre outras finalidades, para ajustar a distribuição de recursos dos fundos de participação dos municípios e dos Estados. O número de habitantes calculado para 2020, se comparado com as informações do ano passado, indica que 255 dos 497 municípios gaúchos teriam perdido moradores, o equivalente a 51,3%. Esse índice supera o verificado no ano anterior, quando 50,9% das localidades haviam diminuído em relação a 2018.
Doutor em Geografia Humana, professor do Departamento de Geografia da UFRGS e pesquisador do Observatório das Metrópoles, Paulo Roberto Soares afirma que o estudo confirma tendências demográficas recentes:
— Há vários anos, o Estado já apresenta indicadores diferenciados em relação ao resto do país, como taxa de natalidade mais baixa e maior longevidade, o que nos aproxima mais de padrões de países vizinhos como Argentina e Uruguai.
O especialista observa que é preciso levar em conta que os dados são estimados e não têm o mesmo grau de confiabilidade de um censo demográfico, mas coincidem com outros fenômenos recentes como migrações em busca de melhores oportunidades de estudo ou trabalho.
— O Rio Grande do Sul tem muitas cidades pequenas, com pouco mais de mil habitantes, que não oferecem emprego (no nível necessário). Mas também temos municípios maiores em áreas como a Fronteira Oeste que vêm perdendo população nos últimos anos — analisa Soares.
Santana do Livramento recuou 0,9% desde o ano passado, por exemplo, e Alegrete encolheu 0,7%, conforme o IBGE. No outro extremo da tabela, o Litoral Norte segue como a região mais atrativa: dos 10 municípios que mais aumentaram de população em termos proporcionais, sete ficam à beira-mar. Conforme o instituto, como um todo o Estado cresceu 0,4% — metade da média nacional — e chegou a 11.422.973 habitantes. Porto Alegre aumentou 0,3%, e alcançou 1.488.252 moradores.
A assessoria de comunicação do IBGE, por meio de nota, informa que as estimativas “são baseadas, principalmente, nas projeções de população para os Estados divulgadas em 2018 e na tendência populacional observada nos censos de 2000 e 2010 para cada município. No Brasil e na maioria dos países, a contagem da população só acontece de 10 em 10 anos, nos censos demográficos. O próximo censo do IBGE está previsto para 2021, e seus resultados irão dirimir eventuais dúvidas sobre a população de cada cidade brasileira.”
O órgão federal sustenta, ainda, “que muitos eleitores mantém seus registros eleitorais nas cidades em que nasceram mesmo depois de terem ido morar em outro lugar, e que os registros de saúde de alguns municípios podem contabilizar moradores de cidades vizinhas que tenham procurado atendimento médico na rede de saúde local”.
Cidades que mais cresceram no RS
  • Campo Bom    4,1%
  • Xangri-lá         2,2%
  • Arroio do Sal   2,1%
  • Balneário Pinhal         2,1%
  • Imbé    2,1%
  • Nova Santa Rita          2,1%
  • Cidreira          2%
  • Capão da Canoa         1,9%
  • Tapejara         1,8%
  • Tramandaí      1,8%
Cidades que mais encolheram no RS
  • Engenho Velho           -5%
  • Porto Vera Cruz          -3,8%
  • Rio dos Índios -3,3%
  • União da Serra           -3,1%
  • Alpestre          -3%
  • Itatiba do Sul  -2,8%
  • Alegria            -2,6%
  • Campo Novo   -2,4%
  • Bom Progresso           -2,2%
  • Pirapó -2,2%
Fonte Gaúcha/ZH e IBGE
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quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Brasil estende restrição de entrada de estrangeiros por fronteiras terrestres

São Paulo, sentido litoral, feriado
O governo federal divulgou, em uma edição extra do Diário Oficial da União (DOU) na quarta-feira (26) uma portaria que prorroga por 30 dias a restrição da entrada de estrangeiros, de qualquer nacionalidade, no Brasil, por rodovias ou meios terrestres.
A decisão segue recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por conta da pandemia de coronavírus. O prazo 30 dias começa a contar a partir da publicação. 
Ainda segundo a portaria, ficam momentaneamente proibidos, durante o período da vigência do ato, voos internacionais que tenham como ponto de chegada no Brasil os aeroportos situados nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e Tocantins. 
Nos outros estados, a entrada de estrangeiros por via aérea segue permitida. 
"As restrições de que trata esta Portaria não impedem a entrada de estrangeiros no país por via aérea, desde que obedecidos os requisitos migratórios adequados à sua condição, inclusive o de portar visto de entrada, quando este for exigido pelo ordenamento jurídico brasileiro", afirma o texto.
CNNBRASIL
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Informações sobre o atendimento na Polícia Federal – São Paulo/SP


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Informações sobre o atendimento na Polícia Federal – São Paulo/SP

 Atendimento na Polícia Federal - O horário segue reduzido com limitação de pessoas para evitar aglomeração.

Os prazos estão suspensos desde março. Assim, todos os documentos que venciam no período estão automaticamente prorrogados enquanto durar a pandemia.

Essa orientação está prevista na Mensagem Oficial Circular (MOC) nº 04/2020 (anexa).

Em virtude disso, autuações e multas também estão suspensas nesse período pandemia.

 Certidões consulares e atestados de antecedentes criminais.

Atestados de antecedentes criminais do país de origem, emitidas no exterior, que vencerem durante a pandemia, serão aceitos após o término da pandemia, durante prazo que será divulgado futuramente, desde que o imigrante não tenha saí do país – para tanto, serão conferidos os sistemas de controle de tráfego internacional.

Já as certidões de antecedentes criminais expedidas no Brasil deverão ser apresentadas dentro da validade, devendo ser renovadas se vencidas.

 Novo sistema de agendamento

Polícia Federal implementou na última semana de julho seu novo sistema de agendamento.

Para fazer agendamento, é através do site https://www.gov.br/pf/pt-br e selecionar o tipo de atendimento que se deseja (dentro da respectiva opção).

A agenda do serviço está vinculada aos próprios formulários a serem preenchidos - inclusive para agendamentos de naturalização.

Devido ao contexto da Pandemia e as medidas de contingência, a abertura de agendas dependem da evolução da pandemia em cada território, não sendo possível abrir agendas por períodos amplos

Para manter a organização deste sistema de agendamento, apenas serão atendidas pessoas com o agendamento correspondente para o serviço solicitado.

Para evitar aglomerações, deve-se chegar no horário agendado, com antecedência de até 30 minutos e tolerância máxima de atrasos de até 1 hora.

 A entrega de carteiras também está sendo por agendamento.

 Casos urgentes: Caso não seja possível agendar através do site, mas havendo necessidade urgente de atendimento, enviar e-mail, informando a situação com documento que comprove a necessidade de urgência.

E-mail: migracao.sp@dpf.gov.br

Exemplos de caso urgente:  situações laborais que demandem documentação com registro ativo;
 impossibilidade de sacar o Auxílio Emergencial por estar indocumentado;
 hipóteses de incidência do Decreto 9.175/2017 (transplante de órgãos);
 outras a serem avaliadas no caso concreto;

 Refúgio: Os únicos serviços sem agendamento pelo sistema são solicitação de refúgio e outros serviços relacionados ao refúgio (renovação de protocolo, alteração de dados do solicitante etc.). Nesse caso, agendamento mediante email (migracao.sp@dpf.gov.br) e com SISCONARE preenchido.

Policia Federal 

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