Nos anos mais próximos, a vaga de
migrantes levará a um "ligeiro aumento do crescimento do PIB, em resultado
das despesas do Estado para apoiar os refugiados, bem como da maior oferta de
mão-de-obra no mercado de trabalho".
O
FMI admite, no entanto, que o crescimento da riqueza produzida nos países
europeus devido aos refugiados é "modesto", rondando os 0,05% em
2015, 0,09% em 2016 e 0,13% em 2017. O ganho será maior nos países que mais
abriram as fronteiras: +0,5% do PIB em 2017 na Áustria; +0,4% na Suécia e +0,3%
na Alemanha.
Depois
de 2017 as contas são mais difíceis e segundo o FMI o impacto dos refugiados na
Economia vai depender da forma como estes são integrados. Se tudo correr bem,
em 2020 o ganho no PIB pode chegar aos 0,25%.
Os
técnicos sublinham que os Estados europeus devem acelerar a integração destes
estrangeiros no mercado de trabalho pois só assim conseguirão desbloquear os
potenciais efeitos económicos positivos.
O
FMI acrescenta que os refugiados podem aliviar os problemas demográficos da
Europa que tem poucas crianças e muitos idosos, mas sublinha que não vão
resolver todos esses problemas.
Na
única vez que falam sobre Portugal (mas também da Grécia, Itália e Espanha), os
técnicos do FMI sublinham aliás que quem procura asilo na Europa está a
dirigir-se para países com baixas taxas de desemprego e não para onde o
problema do envelhecimento é mais severo.
Global Media
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