segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Imigração surge na agenda

O tema das migrações marcou no domingo a agenda de dois dos dez candidatos às presidenciais. O ex-reitor Sampaio da Nóvoa quis alertar para a situação dos refugiados, enquanto o ex-líder do PSD Marcelo Rebelo de Sousa chamou a atenção para a falta de estrangeiros na política nacional. 

Numa visita ao Centro de Acolhimento para Crianças Refugiadas, em Lisboa, Sampaio da Nóvoa foi abordado por um jovem que lhe perguntou o que fará em relação ao tema se for eleito Chefe de Estado. O ex-reitor prometeu " grande abertura". No final, aos jornalistas, admitiu que o drama dos refugiados "é uma situação que nos preocupa a todos" e que o impacto deverá ser mais visível este ano e em 2017. "É preciso que haja um conhecimento desta situação para que a partir deste conhecimento se possam criar planos de acolhimento e dinâmicas de inclusão destas pessoas", frisou. 

A alguns quilómetros de distância, em Oeiras, Marcelo Rebelo de Sousa aproveitou a visita ao Bairro do Pombal – onde a maioria da população é de origem cabo-verdiana – para lamentar que os imigrantes residentes em Portugal quase não tenham representação política. "Não há praticamente nenhuma figura saída da comunidade imigrante que esteja no Parlamento, no Governo, no patronato, nos sindicatos, no poder local, é um país clandestino", afirmou o ex-líder do PSD, que quis evitar questões sobre o apoio de Passos Coelho à sua candidatura.
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 Desta vez, Marcelo Rebelo de Sousa não levou a marmita, mas aproveitou por provar uma cachupa e beber grogue, típicos de Cabo Verde.


Por Diana Ramos, João Monteiro de Matos 
Correio da Manha

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