O tema do Fórum Econômico Mundial
deste ano é a 4ª Revolução Industrial, como a Era dos rôbos inteligentes e da
internet vai impactar a economia, mas as atenções em Davos, na Suiça, está mais
voltada para questões políticas, mais urgentes, em especial a crise de
refugiados.
Só nas três primeiras semanas do ano mais de 30 mil pessoas chegaram na Costa da Grécia, segundo a Organização Internacional para a Migração, fluxo 21 vezes maior do que em todo o mês de janeiro do ano passado.
O primeiro-ministro holandês, Mark Hutte, destacou essa diferença no painel do fórum sobre o futuro da Europa. E disse que nas próximas seis a oito semanas é preciso encontrar uma solução para conter esse fluxo.
Seguindo o anúncio feito na última quarta-feira (13) de que a Áustria aceitará apenas um certo número de refugiados este ano, o ministro das Relações Exteriores, Sebastian Kurz, disse estar convencido de que medidas isoladas podem pressionar a União Europeia a, finalmente, chegar a uma solução conjunta.
E no mundo ameaçado pelas mudanças climáticas, o desafio pode ser ainda maior. O alerta foi trazido no fórum pelo ministro das Relações Exteriores francês, Laurent Fabius, que mediou o acordo do clima no ano passado.
EBC
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