A cidade passava por uma onda
imigratória desde 2014 quando estrangeiros encontraram nela oportunidade de
trabalho e de melhores condições de vida. Eles começaram a migrar durante a Copa
do Mundo, uma vez que os vistos para entrada no país estavam sendo concedidos
livremente. Segundo a secretária de assistência social do município, Solange
Barp, agora há semanas em que nenhum imigrante chega à rodoviária.
Para ela, o Brasil não é
mais considerado um lugar de oportunidades para estrangeiros desde quando
as empresas começaram a fechar postos de trabalho e o real se desvalorizou
frente ao dólar. Ela diz que os imigrantes costumam enviar metade do salário
para as famílias e com a conversão sobra muito pouco.
Entre os novos destinos
de haitianos, ganeses e senegaleses estão Argentina e Uruguai. Assim mesmo
acredita-se que Criciúma e cidades vizinhas ainda tenham cerca
de 2,5 mil imigrantes.
No ano passado,
representantes de entidades como a Igreja Católica, prefeitura e movimentos
sociais se reuniram para discutir a situação e oferecer alternativas para dar
apoio aos estrangeiros. Casas foram alugadas, cestas básicas distribuídas e até
uma cartilha em inglês e francês foi entregue para que eles pudessem encontrar
as informações básicas de permanência no país.
DC
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