A Suécia
garantiu esta quarta-feira que "pode fazer muito, mas não
tudo" na crise dos refugiados na Europa e instou à "partilha de
responsabilidades", enquanto a Dinamarca admitiu o recurso ao mecanismo de
responsabilização das transportadoras.
Após uma reunião, em Bruxelas, com
responsáveis da Dinamarca, Alemanha e com o comissário europeu para as
Migrações e Assuntos Internos, Dimitris Avramopoulos, o ministro sueco para a
Justiça e Migração, Morgan Johannson, lembrou que o seu país é o que recebe "mais
refugiados per capita"
Johannson enumerou o controle das fronteiras em
novembro, a verificação de documentos de identidade em janeiro e as mudanças
legais relativo ao sistema de asilo no início de abril.
Pela Dinamarca, que
também repôs o controlo de fronteiras, a ministra para a Imigração e
Integração, Inger Stojberg, informou que o seu país "não quer ser o
destino final de milhares e milhares" de candidatos a asilo.
Na
comunicação conjunta aos jornalistas, o secretário parlamentar de Estado do ministro
alemão federal do Interior, Ole Schroder lembrou a decisão de reintroduzir o
controlo de fronteiras no seu país, em meados de setembro, mas também a defesa
do sistema de Schengen.
Na conferência de imprensa diária, Margaritis Schinas,
porta-voz da Comissão Europeia, comentou haver áreas que "não estão a
funcionar de forma ótima", mas que tal não significa que o executivo
comunitário está errado. O porta-voz informou ainda "não estar longe"
de ser formalizado o acordo formal de três mil milhões de euros, acordados
pelos líderes da UE em dezembro, para a Turquia, no âmbito da crise dos
refugiados.
Correio da Manha
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