quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Suécia diz que país não pode fazer tudo na migração

A Suécia garantiu esta quarta-feira que "pode fazer muito, mas não tudo" na crise dos refugiados na Europa e instou à "partilha de responsabilidades", enquanto a Dinamarca admitiu o recurso ao mecanismo de responsabilização das transportadoras. 

Após uma reunião, em Bruxelas, com responsáveis da Dinamarca, Alemanha e com o comissário europeu para as Migrações e Assuntos Internos, Dimitris Avramopoulos, o ministro sueco para a Justiça e Migração, Morgan Johannson, lembrou que o seu país é o que recebe "mais refugiados per capita" 
Johannson enumerou o controle das fronteiras em novembro, a verificação de documentos de identidade em janeiro e as mudanças legais relativo ao sistema de asilo no início de abril.

 Pela Dinamarca, que também repôs o controlo de fronteiras, a ministra para a Imigração e Integração, Inger Stojberg, informou que o seu país "não quer ser o destino final de milhares e milhares" de candidatos a asilo.

 Na comunicação conjunta aos jornalistas, o secretário parlamentar de Estado do ministro alemão federal do Interior, Ole Schroder lembrou a decisão de reintroduzir o controlo de fronteiras no seu país, em meados de setembro, mas também a defesa do sistema de Schengen. 

Na conferência de imprensa diária, Margaritis Schinas, porta-voz da Comissão Europeia, comentou haver áreas que "não estão a funcionar de forma ótima", mas que tal não significa que o executivo comunitário está errado. O porta-voz informou ainda "não estar longe" de ser formalizado o acordo formal de três mil milhões de euros, acordados pelos líderes da UE em dezembro, para a Turquia, no âmbito da crise dos refugiados. 

Correio da Manha

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