Haitianos que moram em São Paulo fizeram questão de demonstrar o amor a um dos
maiores símbolos de seu país e comemoraram o Dia da Bandeira com festa. Na
capital, integrantes da comunidade haitiana se reuniram ontem na Missão Paz .lugar
de acolhida onde eles recebem ajuda tanto na parte da documentação , saúde ,curso
de português é encaminhamento para trabalho. Padre Paolo Parise diz que a
acolhida e importante no processo de Integração.
O evento marcou com apresentações musicais, gastronomia e atividades de
integração. Além dos haitianos, convidados brasileiros e membros de entidades
humanitárias que os apoiam participaram do encontro, que foi organizado pela
Associação de Haitianos.
O povo do Haiti sempre foi um povo muito orgulhoso. Esta
intensa sensação de felicidade decorre a história do Haiti e conquistas
militares. Haiti estabeleceu-se como a primeira república negra do hemisfério
ocidental criticando duramente às forças napoleônicas e mantendo as outras
potências europeias na baía. A bandeira de uma nação é um símbolo poderoso de
orgulho nacional e identidade, soberania e poder militar. Historicamente,
bandeiras sempre foram associadas com o militarismo e soberanias.
A bandeira haitiana foi criada no dia 18 de maio de 1803,
com as cores azul e vermelho. No centro há um painel branco com o brasão de
armas do país. Ele é composto por um troféu de armas, representando o desejo
dos compatriotas em defender a liberdade do Haiti, e uma palmeira real, que
simboliza a independência. A palma é coberta pela “Capa da Liberdade”. O lema
da nação, retratado em um pergaminho branco, significa “A união faz a força”.
O coordenador da associação, explica que o Dia da
Bandeira é feriado em seu país e uma data em que acontecem festas, conferências
e apresentações com música e danças típicas. “É um ato que tem o objetivo de
mantermos nossas tradições e cultura viva”, diz o haitiano.
O imigrante Pierre diz que não sabe se um dia voltará a morar no
Haiti porque hoje considera o Brasil a sua segunda pátria. “Poderia ir para o
Haiti passear e voltar de novo para o Brasil, porque aqui é muito bom”, diz.
Miguel Ahumada
Nenhum comentário:
Postar um comentário