A Suécia não irá «fechar as portas»
para o número recorde de pessoas que procuram asilo no país, mas estas
representam um «fardo financeiro crescente», disse o ministro das Finanças
sueco, sublinhando as preocupações dos eleitores com o tema da imigração às
vésperas da eleição geral deste mês.
O debate franco sobre os custos da imigração é novo entre os principais
partidos da liberal Suécia, mas pesquisas de opinião mostram que o apoio aos
Democratas, que querem reduzir drasticamente o fluxo de candidatos a asilo no
país, aumentou 10%.
O ministro das Finanças, Anders Borg, afirmou que estimadas 80 mil
pessoas irão pedir asilo este ano e no próximo, o que deve impor um stresse
cada vez maior nas finanças públicas – a conta pode chegar a 1,80 mil milhões
de dólares até 2018.
«Temos uma responsabilidade humanitária e devemos aceitá-la», declarou
Borg. «Não iremos fechar as portas para pessoas necessitadas.»
Borg fez os seus comentários depois de o primeiro-ministro, Fredrik
Reinfeldt, ter afirmado não haver margem para um aumento no gasto público por
causa dos custos gerados pelos solicitantes de asilo.
Após o discurso do primeiro-ministro, o líder democrata Jimmie Akesson
publicou no Twitter: «O primeiro-ministro confirmou – a eleição é uma escolha
entre imigração em massa e bem estar. Vocês escolhem a 14 de Setembro.»
Para lidar com o aumento dos asilados, a maioria vindos da Síria e da
Eritreia, a Comissão de Migração sueca diz precisar de cerca de 4 mil milhões
de dólares adicionais para o período 2014-2018.
R7
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