As autoridades líbias para a imigração dizem ter interceptado
centenas de imigrantes que se dirigiam para a Europa. A operação terá
decorrido, entre domingo e segunda-feira, em Tripoli e noutras cidades
costeiras, quando os imigrantes se preparavam para embarcar em direção à ilha
de Lampedusa. A maioria é oriunda da África-subsaariana
Em Itália a situação é cada vez mais complexa. Em Roma,
centenas de pessoas manifestaram-se, esta terça-feira, frente ao parlamento.
Exigem que o governo faça mais para salvar as vidas dos imigrantes que tentam
atravessar o Mediterrâneo.
“Estamos aqui para pedir a proteção dos direitos humanos
dos imigrantes e refugiados. É preciso que a União Europeia ponha em prática
uma operação de busca e salvamento no Mediterrâneo”, afirma Fernando Chironda,
Membro da Amnistia Internacional.
As buscas, por sobreviventes do último naufrágio,
continuam quando apenas 24 corpos foram recuperados dos mais de 800 desaparecidos.
As Nações Unidas estimam que, no ano passado, cerca de
219 mil pessoas tenham feito esta travessia. Mais de 3200 morreram. Quase cinco
vezes mais do que em 2013.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados
vê com bons olhos a ação da União Europeia até porque, com o fim da missão Mare
Nostrum, de Itália, a situação pode tornar-se calamitosa.
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