"Cerca de 20 a 30
pessoas estavam na esquadra sob proteção policial e até ontem (terça-feira),
seriam evacuados para um dos dois centros instalados para a acomodação das
vítimas desta violência", disse à emissora pública Rádio Moçambique o diretor
dos Assuntos Jurídicos e Consulares do Ministério dos Negócios Estrangeiros e
Cooperação de Moçambique, Fernando Manhiça.
Manhiça afirmou que até
terça-feira, 100 moçambicanos vítimas de xenofobia, que assola a província de
Kwazulu Natal, tinham manifestado junto das autoridades moçambicanas interesse
em voltar ao país, mas o seu repatriamento foi adiado devido à triagem que está
a ser levada a cabo pelas autoridades sul-africanas.
"O Governo moçambicano
está preparado para receber os nossos compatriotas a qualquer momento,
entretanto o Governo sul-africano pretende fazer uma triagem a todos aqueles
que pretendem voltar, é um procedimento normal em relação àqueles que querem voltar",
enfatizou o diretor dos Assuntos Jurídicos e Consulares do Ministério dos
Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique.
Fernando Manhiça adiantou
que não há vítimas mortais da violência xenófoba entre os moçambicanos
contrariando informações avançadas na semana passada pela imprensa de que duas
pessoas morreram nos ataques.
Cinco pessoas morreram em
Kwazulu Natal e mais de cinco mil pessoas abandonaram as suas residências, como
consequência da onda de xenofobia que assola a região há duas semanas e que tem
sido acompanhada por saques a estabelecimentos comerciais pertencentes a
estrangeiros.
Noticia ao Minuto
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