O Ministro sul-africano dos Assuntos Internos, Malusi
Gigaba, revelou, no fim-de-semana, que o que seu departamento planeia ajudar na
reintegração dos cerca de 250 estrangeiros deslocados nas comunidades onde
residiam, na província de KwaZulu-Natal.
Os estrangeiros foram acomodados temporariamente em
tendas num pavilhão desportivo em Durban, na sequência de actos xenófobos
semana passada registados em Isipingo, sul de Durban.
Gigaba visitou os estrangeiros deslocados no domingo, dia
5. Ele condenou os ataques, dizendo que seu departamento fará tudo ao seu
alcance para garantir a reintegração dos estrangeiros.
“Obviamente, como departamento e Governo nacional, vamos
trabalhar para garantir a reintegração, para tratar de questões que têm
sido as causas dos ataques , salientou o ministro sul-africano.
Na semana passada residentes de algumas áreas de
KwaZulu-Natal provocaram uma agitação, saqueando lojas de estrangeiros e
expulsando-os, alegadamente, em resposta às declarações do rei Goodwill Zwelithini,
exortando os estrangeiros a voltarem aos seus países de origem.
Entretanto, vários líderes políticos, religiosos e da
sociedade civil sul-africanos pediram desculpas pelos acontecimentos de
Isipingo.
O líder do Partido da Liberdade Inkatha Mangosuthu
Buthelezi disse que a África do Sul não se pode dar ao luxo de se tornar um
país xenófobo no continente, depois de os países africanos terem dado abrigo
aos seus exilados políticos na era do “apartheid”.
O “Premier” (Governador) de KwaZulu-Natal, Senzo Mchunu,
apelou ao diálogo, no qual todas as partes envolvidas possam dar o seu
contributo para uma solução definitiva do problema.
O bispo da Diocese Anglicana do Natal, reverendo Rubin
Phillips, manifestou-se triste com a ocorrência e afirmou que a pobreza e
desigualdades são grandes contribuintes para as tensões xenófobas no país.
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