O objetivo é
estimular a criação de mecanismos que facilitem o reconhecimento de diplomas de
universidades da América Latina e Caribe. A UNESCO entende que este é um passo
importante para incentivar a cooperação global, a internacionalização de
currículos, a mobilidade acadêmica e a preparação profissional.
Representantes
dos governos e de universidades de 18 países da América Latina e Caribe
reúnem-se em Brasília, nesta quinta e sexta-feira (8 e 9), para tratar da revalidação
de diplomas de ensino superior na região. O objetivo é
estimular a criação de mecanismos que facilitem o reconhecimento de diplomas no
subcontinente.
A Reunião
Ministerial de Alto Nível para o Reconhecimento de Estudos, Títulos e Diplomas
na América Latina e Caribe é promovida pelo Instituto Internacional para a
Educação Superior na América Latina e Caribe (IESALC), que pertence à
Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), com o apoio
do Ministério da Educação do Brasil.
A ideia é
construir um acordo para modernizar a atual convenção da UNESCO sobre o tema,
com vistas à aprovação de uma convenção global no futuro.O reconhecimento de
diplomas na América Latina e Caribe é feito hoje diretamente pelas
universidades e por meio de acordos bilaterais. Desde 1974, a Convenção
Regional sobre o Reconhecimento de Estudos, Títulos e Diplomas de Ensino
Superior na América Latina e Caribe da UNESCO estabelece normas gerais sobre o
tema. Apenas 11 países latino-americanos e caribenhos assinam a convenção —
Argentina, Brasil e Chile não estão entre eles.
A UNESCO
entende que a revalidação de diplomas é um passo importante para incentivar a
cooperação global, a internacionalização de currículos, a mobilidade acadêmica
e a preparação profissional, com reflexos na melhoria da qualidade do ensino,
na democratização do acesso à universidade e na formação de recursos humanos.
De acordo com o Instituto de Estatísticas
da UNESCO (UIS), De acordo com o Instituto de
Estatísticas da UNESCO (UIS), o número de universitários da América Latina e
Caribe estudando fora do respectivo país de origem cresceu 81% entre 2000 e
2012, passando de 112 mil para 203 mil. Do total de universitários
latino-americanos e caribenhos matriculados no exterior, somente cerca de 15%
frequentavam faculdades na região.
Em todo o mundo, aproximadamente 4 milhões de universitários
estavam matriculados fora do seu país de origem, em 2012. Quase metade deles
(47%) concentravam-se em cinco destinos: Estados Unidos (18%), Reino Unido
(11%), França (7%), Austrália (6%) e Alemanha (5%).
Unesco
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