Políticas de
integração direcionadas essencialmente ao momento de entrada de imigrantes no
mercado de trabalho resultou em uma dificuldade de possibilitar progressão de
carreira ao longo do tempo.
Em meio ao cenário
europeu de envelhecimento da população e de persistente queda do crescimento
econômico, ainda são poucos os governos que mobilizam esforços suficientes para
facilitar que imigrantes deixem empregos precários para ocupar trabalhos
dignos, de acordo com relatório da
Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Instituto de Políticas de
Migração publicado nesta terça-feira (18 De acordo com o documento, alguns
países fizeram investimentos significativos em políticas de integração no
mercado de trabalho durante a última década. Porém, os esforços direcionados
essencialmente à entrada dos imigrantes no mercado resultou na dificuldade em
possibilitar a progressão de carreira ao longo do tempo.
A defasagem nos
índices de emprego entre trabalhos nativos e estrangeiros aumentaram desde o
início da crise econômica global, afetando especialmente mulheres, imigrantes
fora da União Europeia e migrantes que não possuem vistos específicos para o
trabalho.
Apesar das
inovações promissoras em alguns países, não existe solução rápida para a
estagnação de imigrantes no desemprego ou em trabalhos de baixa qualificação,
disse a especialista da OIT Christiane Kuptsch. No entanto, o fortalecimento da
coerência entre as políticas de migração e de emprego pode render benefícios ao
trabalhadores migrantes, aos empregadores e ao mercado de trabalho.
OIT
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