Com a ajuda do Conselho Nacional de
Procuradores-Gerais (CNPG), o Ministério Público do Estado do Acre (MP-AC)
pretende chamar atenção da Organização das Nações Unidas (ONU) para o surto de
imigração haitiana no estado. Desde 2010, mais de 15 mil haitianos entraram no
Acre pela fronteira do Peru.
De acordo com o procurador geral do MPE-AC, Oswaldo D’Albuquerque, a intenção é dar maior visibilidade à situação, intensificando a divulgação do quadro atual, para que o Estado possa receber apoio humanitário da ONU.
De acordo com o procurador geral do MPE-AC, Oswaldo D’Albuquerque, a intenção é dar maior visibilidade à situação, intensificando a divulgação do quadro atual, para que o Estado possa receber apoio humanitário da ONU.
"Estou propondo que a gente possa resolver
esta situação, tanto da imigração, como um apoio para aqueles moradores de
Brasiléia. Porque é uma questão que o governo estadual está tendo uma despesa
muito grande e precisamos de um apoio maior do governo federal. Queremos
solicitar para que esses imigrantes possam ser distribuídos em outros estados e
tenham possibilidade de melhores condições de vida e emprego", ressalta.
Em março, completa um ano desde o decreto de
situação de emergência social para os municípios de Epitaciolândia e Brasiléia, em consequência da chegada descontrolada de imigrantes nestes locais.
Em reunião com o governador do Acre, Tião Viana,
nesta segunda-feira (17), Oswaldo D'Albuquerque garantiu que o MP deve
continuar promovendo ações para auxiliar na questão. Na ocasião, ele também
informou que o Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG) se colocou a
disposição do governo do estado.
"É uma grande articulação para que a gente
possa resolver essa situação de forma humanitária, atendendo tanto aos
interesses dos imigrantes, como da população local. Porque Brasiléia
também enfrente problemas com relação a este fato. Dia 26 estaremos em Boa
Vista (RR) para uma reunião dos procuradores e isso vai está em pauta. Minha
intenção é trazê-los para o Acre para que verifiquem a situação in loco",
finaliza.
G1
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