O debate imigratório tem polarizado cada vez mais a opinião pública francesa nos últimos anos. A ascensão da extrema direita, como o partido Frente Nacional, nas recentes eleições catalizaram uma retórica anti-imigratória que parece penetrar os partidos conservadores mais moderados. As histórias mais notórias envolveram o caso do “pain au chocolate” (croissant de chocolate), no qual o líder da oposição, JF Copé, declarou ter ficado incomodado ao saber que em alguns bairros, crianças são assediadas por jovens muçulmanos por estarem comendo croissant de chocolate durante o Ramadã.
O impulso para mais políticas imigratórias restritivas que limitariam os candidatos sem qualificação (sem diploma do Ensino Médio) a migrar para a França encontrou ecos no atual governo progressista. Na verdade, um livro publicado pelo filósofo Alain Finkelkraut, chamado ”L'idendité malheureuse” (A Identidade Infeliz) tenta justificar a imposição de regulamentações imigratórias mais severas a fim de proteger a identidade francesa
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