O Parlamento Europeu aprovou hoje uma resolução apresentada pelo deputado Fiorello Provera, do partido italiano Liga Norte, sobre a emergência registrada na ilha de Lampedusa devido ao alto número de imigrantes que chegam ao local.
O texto, que foi aprovado por ampla maioria, recomenda que o governo dos 27 países-membros da União Europeia (UE) dê assistência à Itália.
A resolução também pede para a comissária para Assuntos do Interior, Cecilia Malmstrom, ativar o mecanismo de solidariedade em tratados internacional, entre eles o que diz respeito à "proteção temporária" de refugiados que provêm de zonas de conflitos.
A ilha de Lampedusa, que fica no sul da Itália, tem sido o principal destino de cidadãos de países do norte da África que fogem devido aos conflitos políticos locais. A maioria dos imigrantes que desembarca em Lampedusa é originária da Tunísia, Egito e Líbia.
Hoje, o ministro italiano do Interior, Roberto Maroni, em visita à Tunísia, deve fechar um acordo de imigração com as autoridades locais. O objetivo é repatriar centenas de imigrantes até o fim desta semana.
O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, esteve ontem no país para discutir o acordo. Na semana passada, o premier visitou Lampedusa e propôs uma série de medidas para resolver a situação de emergência.
Entre as medidas, destacam-se a evacuação do local, de modo que todos os imigrantes sejam remanejados para outros centros de acolhimento da Itália, e a repatriação.
Os centros de acolhimento de Lampedusa estavam sofrendo com superlotação, e a falta de alimentos chegou a afetar quase duas mil pessoas.
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