sábado, 30 de abril de 2011

Cultura boliviana é tema de palestra no Centro de Convenções


Com instrumentos típicos da Bolívia, José apresentou músicas que fazem parte do folclore de seu País tocando seis tipos de instrumentos de sopro.

“Se eu voltasse a nascer, voltaria novamente um boliviano”. Com esta afirmação patriótica, orgulhosa da nacionalidade, o palestrante José Bolívia resumiu o amor à sua identidade cultural enquanto falava sobre Imigração e Folclore Boliviano para um auditório recheado de espectadores no Centro de Convenções do Pantanal. A palestra faz parte da programação do 8° Festival América do Sul.

José Bolívia apresentou de forma performática e informativa os principais tópicos da cultura boliviana na música, na economia e em diversos segmentos culturais. Apesar de ser boliviano, o palestrante vive no Brasil há 39 anos e através do Memorial da América Latina traz ao público brasileiro informações e curiosidades sobre o país vizinho.

Com instrumentos típicos da Bolívia, José apresentou músicas que fazem parte do folclore de seu País tocando seis tipos de instrumentos de sopro. “Antigamente era muito mais difícil fazer este tipo de apresentação. Antigamente não era assim tão aberto, por isso é bom estar em um festival onde tem espaço para todos nós sul-americanos”, afirmou José que começou uma carreira art[istica no Brasil tocando tango argentino e música paraguaia.

“E é tão bom ser bem recebido por este público nesta bela cidade que recebe tanta influência da Bolívia e é onde acontece este belo encontro”, afirmou.

Para José Bolívia a questão da imigração e o preconceito sofrido pelos bolivianos em outros países é uma temática passada: “já avançamos muito nisso pouco se vê preconceito”, disse. Ele completa dizendo ainda que Brasil e Bolívia ainda têm pouco em comum, uma vez que aqui somos “mais desenvolvido, salvo em algumas regiões. Mas que assim como na Bolívia ainda preserva tradições, principalmente a cultura sertaneja que tem ganhado mais força nos últimos anos”, observou José.

Segundo ele, a modernidade é uma das responsáveis por maltratar a tradição identidade de um povo. “É preciso manter as raízes, respeitando as etnias, dando bastante atenção aos indígenas que estão sendo esquecidos”, avaliou.

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