Em Cruzeiro do Sul, ao menos 500 imigrantes já
foram identificados.
Alguns podem ser deportados por estarem exercendo atividade ilegal.
Alguns podem ser deportados por estarem exercendo atividade ilegal.
A Polícia Federal intensificou a fiscalização nos
rios, estradas e no aeroporto Internacional deCruzeiro do Sul (AC) para controlar a entrada e a permanência de imigrantes no
Acre. Durante a fiscalização, a PF identificou que muitos estrangeiros tem
entrado na região com visto de turista mas estariam exercendo atividade
missionárias e trabalhistas em empresas da cidade, o que é proibido por lei.
O delegado geral da PF no vale do Juruá, Milton
Neves informou que em torno de 500 estrangeiros já foram identificados e estão
sendo monitorados. Todos que foram identificados com o visto de turista e
querem permanecer na região já foram orientados a regularizar a documentação ou
terão que sair do país.
Entre os estrangeiros identificados pela Policia
Federal com suspeita de estarem exercendo atividade ilegal na região estão
americanos, italianos, alemães, espanhóis, chilenos, peruanos e bolivianos.
As empresas que forem identificadas pela Policia
Federal, com estrangeiros trabalhando de forma irregular podem ser multadas em
até R$ 2.476 , ser inscritas na dívida ativa da União, e o estrangeiro é
deportado do país.
A atenção da PF também está voltada para os
estrangeiros que entram na cidade como turista, e sem autorização da Fundação
Nacional do Índio (Funai) em Brasília estão indo conviver nas aldeias indígenas
para fazer pesquisa. Alguns grupos de estrangeiros, principalmente chilenos já
foram expulsos pala Polícia Federal, por estarem
vivendo de forma clandestina com os índios.
Em um dos casos já identificados em Cruzeiro do
Sul, a PF retirou de uma aldeia, um grupo de sete chilenos que tinham a
intenção de levar um indiozinho com a promessa de que iriam colocá-lo na
escola.
A fiscalização também tem o objetivo de combater a
biopirataria no interior do Acre, combate ao tráfico de pessoas, envolvendo
estrangeiros e principalmente os indígenas.
O delegado Milton Neves explica que muitos
estrangeiros chegam com a intenção de amizade com os índios por conta da
sabedoria que eles tem com a floresta, o que facilita para conseguir o que eles
querem da floresta amazônica.
O G1 tentou entrar em contato por
telefone com a Funai em Cruzeiro do Sul (AC), mas ninguém foi encontrado para
comentar o assunto.
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