sábado, 13 de abril de 2013

Pesquisa sobre perfil dos refugiados será feita por Conare, Ipea e ACNUR


O Ministério da Justiça quer saber que dificuldades enfrentam os 4 mil e 700 refugiados de várias nacionalidades que vivem no país. Um estudo  sociodemográfico com o perfil dos refugiados deve ficar pronto em 18 meses e vai auxiliar o governo a construir políticas públicas mais embasadas destinadas a esse público. O Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), órgão presidido pelo secretário Nacional de Justiça, Paulo Abrão, e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) assinaram nesta quinta-feira, 11 de abril, na sede do Ministério da Justiça, acordo com o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA) para realização da pesquisa.
O estudo vai identificar os problemas e avaliar o alcance das ações de apoio do Governo Federal para integração dessas pessoas na sociedade brasileira. O presidente do Conare, Paulo Abrão, afirma que o governo dará salto qualitativo com a identificação das reais demandas dos refugiados . “Há processos que não estão visíveis e precisamos direcionar um conjunto de novas ações”, explica o secretário do Ministério da Justiça.
O Representante do ACNUR,  Andrés Ramirez, que também assinou o documento, complementou que o levantamento poderá aprimorar o programa voltado aos refugiados “na medida em que nos permitirá ter maior clareza sobre sua situação num país tão grande e diverso”.
O IPEA , que coordenará o estudo já possui experiência com levantamento de imigrantes, mas essa será a primeira vez que o órgão trabalhará com refugiados. Para João Brígido Bezerra, representante do IPEA, há levantamentos de gastos mostrando que há muito mais investimento feito, além do orçamento já dispendido com os refugiados pelo Governo Federal e ACNUR. “Queremos que essa parceria seja profícua para todas as partes”, afirmou.
 Ministério da Justiça

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