A
partir da semana que vem, São Paulo será a primeira cidade do país a incluir
estrangeiros no Bolsa Família. A medida foi anunciada ontem pela prefeitura com
base no Estatuto do Estrangeiro.
"A
atitude é necessária porque muitas dessas pessoas estão em situação de
vulnerabilidade. Com o Bolsa Família, elas poderão conseguir autonomia e
independência. Ao ter acesso ao programa, eles podem escolher outros trabalhos
e não se submeter a condições de trabalho análogas a escravidão, que é o que
tem acontecido", afirma a coordenadora de Políticas para Migrantes da
prefeitura, Camila Baraldi.
No
começo do mês, as confecções responsáveis por fornecer produtos à loja Renner
foram condenadas a pagar R$ 1 milhão para 37 bolivianos que trabalhavam em
situação análogas a escravidão na zona norte.
"A
medida não vai solucionar todos os problemas, mas ajuda. A secretaria de
Direitos Humanos já disponibiliza Pronatec, aulas de português e uma série de
outras ações que promovem a inclusão dos imigrantes", diz Baraldi.
A
coordenadora afirmou ser impossível saber quantos serão beneficiados. No
entanto, estima-se que 50 mil imigrantes vivem em extrema pobreza na capital.
Destak Jornal
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