Universidades brasileiras
enviam mais pesquisadores do que recebem.
Em 2012, a Capes pagou
1.435 bolsas para estrangeiros no Brasil, e o Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), 61.
O Ciência sem Fronteiras
tem uma vertente de atração de cientistas, com duas modalidades de bolsa:
pesquisador visitante especial e jovens talentos.Fundações estatais e
particulares de promoção da ciência engrossam a oferta de oportunidades.
Temos programas de
excelência, bolsas e universidades ávidas por esse intercâmbio de conhecimento.
O que falta ao Brasil para receber mais estrangeiros? Quais os formatos mais
usados e os planos para promover esse intercâmbio? Problemas com o idioma e
infraestrutura são os principais obstáculos para o desenvolvimento de projetos
O Brasil tem hoje 3.337
programas de pós-graduação, 407 deles considerados de referência e com inserção
internacional. São esses últimos — com nota 6 (267) e 7 (140) na avaliação
trienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)
— que mandam pesquisadores brasileiros para outros centros de referência
mundial e estão aptos a receber especialistas estrangeiros.
Mas a diferença é
gritante: o país manda ao exterior muito mais pesquisadores do que recebe. Além
disso, os que vêm são, em sua maioria, alunos de língua nativa espanhola. Ainda
são poucos os programas que oferecem disciplinas em inglês, um dos principais
entraves, já que o próprio governo financia pesquisadores estrangeiros.
Carolina
Cotta
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