Os imigrantes e os
refugiados, que estão sendo acolhidos por nós, brasileiros, merecem uma visão
mais humanizada sobre seus dilemas e alegrias
Pode ser que não tenhamos lido a obra completa
do romancista Miguel de Cervantes, mas seguramente conhecemos pelo menos parte
dela, sobre Quixote e seu fiel escudeiro, Sancho Pança. Cervantes conseguiu
transmitir os sentimentos, as paixões, as debilidades e as fortalezas dos seres
humanos, através das aventuras de um cavaleiro que desejava salvar fracos,
oprimidos, injustiçados e donzelas em perigo.
Só que nem só de glória viveu Quixote. Ele
experimentou também momentos de pesares e contrariedades. Confundiu moinhos de
vento com gigantes. Alimentou em seu coração fantasias, um forte idealismo e o
afã de empreender nobres feitos.
Até que ponto, nós – os profissionais de
comunicação – desempenhamos um papel quixotesco e provocativo, incentivando os
diferentes atores da nossa sociedade a desfrutarem da aventura de ampliar suas
percepções sobre os diferentes aspectos da vida humana, como o fez Cervantes?
Suzanne Maria Legrady
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