São
milhares nos Estados Unidos os filhos de imigrantes obrigados a cumprir medidas
judiciais restritivas ou de expulsão por violaram as leis em matéria de
imigração, abrigados em especiais estruturas e, portanto, sem o contato com os
pais. Para favorecer o processo de reunificação dos núcleos familiares, os
bispos católicos se uniram aos representantes de mais de uma centena de
organizações humanitárias, com o objetivo de promover a aprovação do “The Help
Separated Families Act”.
Trata-se – informa o jornal vaticano L’Osservatore Romano – de um projeto de
lei atualmente em discussão no Congresso que visa garantir aos menores a
integração social e, sobretudo, dar-lhes o necessário apoio por parte dos pais,
evitando assim, o quanto possível, os momentos “traumáticos” passados dentro de
estruturas de acolhida mantidas pelo Estado.
O projeto de lei – explicam os promotores – serve para enfrentar o fenômeno
migratório não só do ponto de vista burocrático, mas, sobretudo, humanitário.
De acordo com alguns dados seriam pelo menos 5 mil crianças que se encontram
nestas condições. Para os promotores, a lei constitui “um passo avante
significativo para eliminar as barreiras à reunificação das famílias”.
Há muito tempo, o Episcopado católico insiste para que as autoridades federais
aprovem uma norma legal abrangente sobre a imigração na qual, segundo os
bispos, é preciso prever também itens que salvaguardem a unidade das famílias
dos imigrantes.
O Arcebispo de Los Angeles, Dom José Horácio Gómez, que é também Presidente do
Comitê das Migrações da Conferência Episcopal, afirmou em várias ocasiões que o
Episcopado vai continuar lutando pela aprovação da reforma abrangente e justa
do sistema migratório, renovando o apelo ao Congresso “para que assuma suas
responsabilidades”. (SP)
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