quinta-feira, 26 de julho de 2012

Dilma ataca política de imigração da Grã-Bretanha em relação a alunos


A presidente Dilma Rousseff desembarcou nesta terça-feira, 25, em Londres e atacou a política de imigração da Grã-Bretanha e o tratamento dado a bolsistas brasileiros do programa Ciência Sem Fronteiras. Em reunião com o primeiro-ministro David Cameron, Dilma não escondeu o mal-estar do governo em relação à dificuldade de estudantes e pesquisadores para conseguir o visto.
egundo o governo, a Grã-Bretanha teria criado dificuldades para a concessão das autorizações, como impor uma prova de inglês, que, na avaliação do Itamaraty, seria usada para barrar os brasileiros. Além disso, estaria limitando o número de meses para o visto, que acabaria, muitas vezes, antes do término da bolsa. Por fim, estaria incluindo os estudantes no mesmo grupo dos imigrantes.
A irritação do governo brasileiro se dá pelo fato de os bolsistas receberem recursos dos cofres públicos e as universidades e a economia britânica serem beneficiadas, enquanto os estudantes são prejudicados. A queixa do Brasil ocorre no momento em que o Ciência Sem Fronteiras enfrenta críticas de bolsistas que não conseguiram renovar suas bolsas e terão de deixar as pesquisas que desenvolvem em universidades estrangeiras (mais informações nesta pág).
O acordo de intercâmbio do Brasil com mais de cem universidades inglesas foi assinado em 2011. Pelo entendimento, o governo paga a bolsa, a estadia dos estudantes e pesquisadores na Grã-Bretanha e as taxas cobradas pelas universidades. Em troca, o governo inglês estipularia vagas para os brasileiros e facilitaria a concessão de vistos.
O acordo chegou a ser citado pelas autoridades britânicas como um sinal de que Londres está disposta a manter um novo patamar nas relações bilaterais. Ao Estado, o Ministério de Relações Exteriores da Grã-Bretanha avaliou que o impacto dos brasileiros na economia britânica será de cerca de 170 milhões de libras esterlinas ao ano.
Afagos. A reunião entre Dilma e Cameron começou com elogios mútuos. O premiê afirmou que o fato de os dois países sediarem jogos consecutivos abre a oportunidade para negócios. Dilma classificou como “brilhante” a preparação da Olimpíada de Londres e disse que o Brasil precisa aprender com os ingleses.
Mas, quando teve início a parte privada da reunião, Dilma deixaria claro que a realidade em relação à cooperação científica é bem diferente do discurso e há um “descompasso” entre a política de imigração do país e o acordo de intercâmbio com o Brasil.
A presidente levou para o encontro com Cameron o ministro de Educação, Aloizio Mercadante. Segundo assessores da pasta, o governo já redirecionou para universidades americanas cerca de cem estudantes que haviam sido selecionados para bolsas na Grã-Bretanha e não conseguiram o visto adequado.
A política de imigração do governo desagrada as universidades britânicas, que afirmam que estão perdendo alunos para outros países. Além disso, as instituições estão reajustando as mensalidades, pois Cameron reduziu o repasse de recursos públicos para a educação, como parte da estratégia de corte de gastos e redução do déficit público.
As universidades querem aproveitar a Olimpíada para destacar o interesse em receber estrangeiros no país. De acordo com a organização Universities UK, o país é o segundo do mundo a atrair alunos de fora, atrás apenas dos Estados Unidos. Atualmente, 406 mil estudantes de outros países estão matriculados na Grã-Bretanha. Em Londres, 25% da população das universidades é estrangeira.

Estadão 

Um comentário:

  1. Halo Miguel a Presidente Dilma também precisa saber da situação das Brasileiras q são agredidas pelos suissos, posi eu fui casada com deles só pude conviver 2 anos pq sofri agressão domestica e humilhação minhas crianças até hoje n conseguem esquecer meu filho foi descriminado na escola etc por eu n ter cumprido o período dado pela imigração q e de 5 anos de convivência com o meu marido corro o risco de voltar p o Brasil, muitas brasileiras se tem medo de ir a policia por medo de retornar p o Brasil, eu n aceito ter que voltar p o Brasil pq a errada n fui eu ou melhor na maioria n somos nos gostaria q o BrSil olhasse p nos e

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