As perspectivas da Organização para a Cooperação e o
Desenvolvimento Económico (OCDE) para 2012 mostram a Espanha a afastar-se do
clube maioritário de países na questão da imigração, porque já não atrai
imigrantes como a maior parte dos outros membros, que já voltaram a atrair
estrangeiros com a recuperação económica.
A Espanha está entre o pequeno grupo de países da OCDE (com Itália, Suécia e Austrália) que já não atraem imigrantes, como indica o relatório da OCDE sobre perspectivas da migração apresentado na quarta-feira em Bruxelas pelo seu secretário-geral, Ángel Gurría, e pelos comissários do Emprego e Interior da União Europeia, Laszlo Andor e Cecilia Malmstrom, respectivamente.
A OCDE situa a Espanha, como outros países do Sul da Europa, entre os Estados que estão a experimentar um auge de migração para o exterior, “embora de forma modesta”. Essa tendência decorre ainda da crise económica de2008. A
organização está preocupada com o elevado nível de desemprego entre a população
nacional, mas também entre os imigrantes em Espanha, uma situação que
“deteriorou-se claramente”.
No final de 2010, os últimos dados disponíveis, havia 4,7 milhões de desempregados, dos quais 32 por cento eram imigrantes. Entre 2008 e 2011 aumentou substancialmente o número de pessoas jovens nos países da OCDE que nem estudam, nem trabalham, os chamados “nem-nem”. Mais de metade dos “nem-ne”, de15 a
24 anos de idade em Espanha, são imigrantes.
Em termos percentuais, a Espanha tem a maior percentagem de “nem-nem” da OCDE – 38 por cento dos jovens de15 a 24 anos – seguida da
Grécia e Itália. Deles, pouco mais da metade são recém-chegados.
O desemprego de longa duração para os imigrantes jovens em Espanha aumentou 14 por cento em um ano, indica a OCDE, que lembra que este grupo tem de optar pelo emprego precário ou de meio período.
EFE
A Espanha está entre o pequeno grupo de países da OCDE (com Itália, Suécia e Austrália) que já não atraem imigrantes, como indica o relatório da OCDE sobre perspectivas da migração apresentado na quarta-feira em Bruxelas pelo seu secretário-geral, Ángel Gurría, e pelos comissários do Emprego e Interior da União Europeia, Laszlo Andor e Cecilia Malmstrom, respectivamente.
A OCDE situa a Espanha, como outros países do Sul da Europa, entre os Estados que estão a experimentar um auge de migração para o exterior, “embora de forma modesta”. Essa tendência decorre ainda da crise económica de
No final de 2010, os últimos dados disponíveis, havia 4,7 milhões de desempregados, dos quais 32 por cento eram imigrantes. Entre 2008 e 2011 aumentou substancialmente o número de pessoas jovens nos países da OCDE que nem estudam, nem trabalham, os chamados “nem-nem”. Mais de metade dos “nem-ne”, de
Em termos percentuais, a Espanha tem a maior percentagem de “nem-nem” da OCDE – 38 por cento dos jovens de
O desemprego de longa duração para os imigrantes jovens em Espanha aumentou 14 por cento em um ano, indica a OCDE, que lembra que este grupo tem de optar pelo emprego precário ou de meio período.
EFE
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