sábado, 13 de agosto de 2011
16 países contra lei americana para a imigração
O México e outros 15 países da América Latina apresentaram um documento que contesta a nova legislação. A norma obriga escolas e empresas privadas a verificar o estatuto residencial de alunos e empregados
Para impedir a entrada em vigor da lei HB 56, promulgada no estado de Alabama, nos Estados Unidos da América (EUA), o México apresentou um documento de rejeição à legislação. A nova norma é considerada mais rígida em relação aos imigrantes clandestinos, adianta a agência Misna. A acção conta com o apoio de mais 15 países latino-americanos: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Paraguai, Peru, Republica Dominicana e Uruguai.
Entre os aspectos mais questionados da nova lei, está o facto de obrigar as escolas de Alabama a verificar o estatuto residencial dos seus alunos, identificando assim os que se encontram em condição irregular. Também as empresas privadas são obrigadas a confirmar o estatuto dos seus empregados. Em caso de irregularidade devem assinalá-lo à polícia, caso contrário podem ser acusada de favorecer a imigração ilegal. Calcula-se que, em Alabama, vivem 120 mil imigrantes clandestinos. No ano passado, a lei SB 1070 no Arizona também gerou polémica e foi contestada pelo governo de Barack Obama.
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