De acordo com um levantamento realizado
pelo VAGAS Tecnologia, empresa especializada em consultoria e
informatização da gestão de processos seletivos, 1 a cada 4 estrangeiros no
Brasil está desempregado. A pesquisa mostra o perfil dos profissionais: possuem
curso de extensão superior, têm conhecimento em dois idiomas, a maioria tem
pós-graduação (57%) e é formada em grande parte (77%) por europeus e
sul-americanos.
“O intercâmbio profissional é um fator atrativo em todos os países, especialmente para europeus nesse momento de crise e escassez de empregos. O Brasil pode se beneficiar com as novas regras do Conselho Nacional de Imigração para o trabalho de estrangeiros ao reduzir a quantidade de documentos. Abrir um cadastro eletrônico para empresas que quiserem recrutar fora do país, trazendo pessoal altamente qualificadas também é uma excelente iniciativa”, analisa Fernanda Diez, gerente de relacionamento da VAGAS Tecnologia.
O levantamento foi feito em maio deste ano por meio da base de 7677 currículos cadastrados no portal de carreira vagas.com.br. Do total de respondentes, 65% são homens e 35% mulheres. Dos participantes, 59% estão na faixa etária de 25 a 40 anos; 18% têm de 18 a 24 anos; 14% de 41 a 50 anos e 10% mais de 50 anos. A maioria é formada por solteiros (54%), seguida por casados (40%), divorciados (4%) e separados (2%). O site vagas.com.br é controlado pela VAGAS Tecnologia, responsável pela informatização da gestão de processos seletivos de 57 das 100 maiores companhias com atuação no mercado brasileiro, e conta com 75 milhões de currículos cadastrados em bancos exclusivos.
O VAGAS mostrou também que dentre os pós-graduados, 35% possuem mestrado, 11% têm doutorado, 5% MBA e 4% fizeram outras especializações. Cerca de 7% são bacharéis, 16% têm cursos complementares e 20% não informaram a sua formação.
Quanto ao domínio de idiomas, 90% domina a língua inglesa. Três em quatro são fluentes em espanhol. Os que conhecem o português representam 48% e os que conhecem outros idiomas além dos citados somam 43%.
A grande massa de trabalhadores estrangeiros desempregados no Brasil (27%) foi outro número apresentado na pesquisa que despertou bastante curiosidade. “Um em cada quatro imigrantes declarou explicitamente que está sem emprego. Temos ainda uma parcela significativa de 11% na amostra que não informou se está trabalhando ou não. Isso nos leva a crer que a parcela de trabalhadores sem uma ocupação no mercado de trabalho pode ser ainda maior”, revela Diez. Os profissionais que disseram estar trabalhando somaram 62%.
Entre as áreas em que gostariam de atuar, os imigrantes destacaram administração de empresas, vendas, engenharia civil, TI, marketing, comércio exterior e atendimento a clientes. Mais da metade dos que responderam à pesquisa (58%) informaram ter atuado em cargos básicos e operacionais (estagiários, trainees, técnicos, auxiliares e analistas); 31% atuaram em posições de média e alta gestão (gerentes, coordenadores, servidores e diretores) e 11% não informaram o último cargo de atuação.
A maioria dos imigrantes vem da Europa (45%), 32% é sul-americano, 7% vem da América do norte, asiáticos e africanos somam 6% e 4% vêm da América Central.
A pesquisa revela também que esses profissionais estão dispostos a atuar em um nível de ocupação mais baixo. Dos que atuam em uma posição de média e alta gestão, quase um terço (27%) aceitaria trabalhar em um cargo inferior em relação ao que atua hoje. “Esses trabalhadores querem e precisam ser reconhecidos e valorizados pelo mercado. Por esse motivo, aceitam condições inferiores às que estão qualificados. É um paradoxo em relação à situação que o mercado apresenta hoje”, conclui Diez.
“O intercâmbio profissional é um fator atrativo em todos os países, especialmente para europeus nesse momento de crise e escassez de empregos. O Brasil pode se beneficiar com as novas regras do Conselho Nacional de Imigração para o trabalho de estrangeiros ao reduzir a quantidade de documentos. Abrir um cadastro eletrônico para empresas que quiserem recrutar fora do país, trazendo pessoal altamente qualificadas também é uma excelente iniciativa”, analisa Fernanda Diez, gerente de relacionamento da VAGAS Tecnologia.
O levantamento foi feito em maio deste ano por meio da base de 7677 currículos cadastrados no portal de carreira vagas.com.br. Do total de respondentes, 65% são homens e 35% mulheres. Dos participantes, 59% estão na faixa etária de 25 a 40 anos; 18% têm de 18 a 24 anos; 14% de 41 a 50 anos e 10% mais de 50 anos. A maioria é formada por solteiros (54%), seguida por casados (40%), divorciados (4%) e separados (2%). O site vagas.com.br é controlado pela VAGAS Tecnologia, responsável pela informatização da gestão de processos seletivos de 57 das 100 maiores companhias com atuação no mercado brasileiro, e conta com 75 milhões de currículos cadastrados em bancos exclusivos.
O VAGAS mostrou também que dentre os pós-graduados, 35% possuem mestrado, 11% têm doutorado, 5% MBA e 4% fizeram outras especializações. Cerca de 7% são bacharéis, 16% têm cursos complementares e 20% não informaram a sua formação.
Quanto ao domínio de idiomas, 90% domina a língua inglesa. Três em quatro são fluentes em espanhol. Os que conhecem o português representam 48% e os que conhecem outros idiomas além dos citados somam 43%.
A grande massa de trabalhadores estrangeiros desempregados no Brasil (27%) foi outro número apresentado na pesquisa que despertou bastante curiosidade. “Um em cada quatro imigrantes declarou explicitamente que está sem emprego. Temos ainda uma parcela significativa de 11% na amostra que não informou se está trabalhando ou não. Isso nos leva a crer que a parcela de trabalhadores sem uma ocupação no mercado de trabalho pode ser ainda maior”, revela Diez. Os profissionais que disseram estar trabalhando somaram 62%.
Entre as áreas em que gostariam de atuar, os imigrantes destacaram administração de empresas, vendas, engenharia civil, TI, marketing, comércio exterior e atendimento a clientes. Mais da metade dos que responderam à pesquisa (58%) informaram ter atuado em cargos básicos e operacionais (estagiários, trainees, técnicos, auxiliares e analistas); 31% atuaram em posições de média e alta gestão (gerentes, coordenadores, servidores e diretores) e 11% não informaram o último cargo de atuação.
A maioria dos imigrantes vem da Europa (45%), 32% é sul-americano, 7% vem da América do norte, asiáticos e africanos somam 6% e 4% vêm da América Central.
A pesquisa revela também que esses profissionais estão dispostos a atuar em um nível de ocupação mais baixo. Dos que atuam em uma posição de média e alta gestão, quase um terço (27%) aceitaria trabalhar em um cargo inferior em relação ao que atua hoje. “Esses trabalhadores querem e precisam ser reconhecidos e valorizados pelo mercado. Por esse motivo, aceitam condições inferiores às que estão qualificados. É um paradoxo em relação à situação que o mercado apresenta hoje”, conclui Diez.
Nenhum comentário:
Postar um comentário