O objetivo é claro:
reforçar o envolvimento da Cáritas contra
o tráfico de
pessoas e prevenir "os dramáticos
efeitos que este tipo de tráfico (o
segundo maior negócio do mundo) tem para milhões de pessoas no mundo
inteiro", explica a própria ONG espanhola em um comunicado.
O projeto prevê a formação de 200 agentes, escolhidos entre pessoas que participam de atividades de desenvolvimento humano solidário no âmbito local, e outras pertencentes a grupos vulneráveis e, portanto, sujeitas a sofrer esta e outras formas de violência.
A Cáritas destaca que estes grupos mais vulneráveis são "os migrantes, empregados domésticos, camponeses, pessoas que exercem a prostituição e jovens em risco de exclusão".
A iniciativa, que começará no próximo mês de agosto e se estenderá até junho de 2016, nasce como "uma tentativa de buscar uma resposta efetiva ao problema do tráfico de pessoas – afirma a Cáritas –, entendido como parte de um fenômeno maior de violações massivas dos direitos humanos, incluindo situações de abuso, exploração ou escravidão".
Esta não é a primeira iniciativa da Cáritas neste sentido, pois, já na 5ª Conferência Regional da UMOFC (União Mundial das Organizações Femininas Católicas) para a América Latina e o Caribe, dedicada a este tema, insistia na urgência de "sensibilizar, aprender a agir", porque se demonstrou que "a prevenção é o que dá melhores resultados".
Foram dois os documentos publicados nos últimos anos pela Cáritas espanhola: "Tráfico de pessoas com fins deexploração sexual" e "Tráfico de pessoas com fins de exploração sexual e propostas de ação social e pastoral".
No segundo documento, a Cáritas mostra que "o tráfico com fins de exploração sexual, fundamentalmente de mulheres e meninas, é um fenômeno do mundo globalizado e está profundamente relacionado à marginalização e à pobreza".
A ONG destaca que as leis de mercado atuais propiciam este negócio, já que "o mais importante é o lucro e a rentabilidade do negócio, sem importar nem levar em consideração que o ser humano nunca é nem deve ser objeto de comércio".
O relatório da Cáritas é muito crítico, tanto com o "prostituidor" como com as legislações específicas. Sobre o "prostituidor", mostra que "poucas vezes existe sobre ele uma rejeição social", o que considera como "mais uma forma de maus-tratos à mulher"; e, quanto às legislações, considera-as inexistentes ou com "uma aplicação inadequada ou não efetiva";
"O tráfico ocasiona um profundo sofrimento físico, mental, emocional e social, não somente às mulheres que o vivem, mas também às suas famílias", denuncia a ONG católica, e acrescenta: "O sofrimento originado pelotráfico dura a vida toda, e é por isso que se faz necessário um acompanhamento a longo prazo e em todos os âmbitos da vida das vítimas".
O projeto prevê a formação de 200 agentes, escolhidos entre pessoas que participam de atividades de desenvolvimento humano solidário no âmbito local, e outras pertencentes a grupos vulneráveis e, portanto, sujeitas a sofrer esta e outras formas de violência.
A Cáritas destaca que estes grupos mais vulneráveis são "os migrantes, empregados domésticos, camponeses, pessoas que exercem a prostituição e jovens em risco de exclusão".
A iniciativa, que começará no próximo mês de agosto e se estenderá até junho de 2016, nasce como "uma tentativa de buscar uma resposta efetiva ao problema do tráfico de pessoas – afirma a Cáritas –, entendido como parte de um fenômeno maior de violações massivas dos direitos humanos, incluindo situações de abuso, exploração ou escravidão".
Esta não é a primeira iniciativa da Cáritas neste sentido, pois, já na 5ª Conferência Regional da UMOFC (União Mundial das Organizações Femininas Católicas) para a América Latina e o Caribe, dedicada a este tema, insistia na urgência de "sensibilizar, aprender a agir", porque se demonstrou que "a prevenção é o que dá melhores resultados".
Foram dois os documentos publicados nos últimos anos pela Cáritas espanhola: "Tráfico de pessoas com fins deexploração sexual" e "Tráfico de pessoas com fins de exploração sexual e propostas de ação social e pastoral".
No segundo documento, a Cáritas mostra que "o tráfico com fins de exploração sexual, fundamentalmente de mulheres e meninas, é um fenômeno do mundo globalizado e está profundamente relacionado à marginalização e à pobreza".
A ONG destaca que as leis de mercado atuais propiciam este negócio, já que "o mais importante é o lucro e a rentabilidade do negócio, sem importar nem levar em consideração que o ser humano nunca é nem deve ser objeto de comércio".
O relatório da Cáritas é muito crítico, tanto com o "prostituidor" como com as legislações específicas. Sobre o "prostituidor", mostra que "poucas vezes existe sobre ele uma rejeição social", o que considera como "mais uma forma de maus-tratos à mulher"; e, quanto às legislações, considera-as inexistentes ou com "uma aplicação inadequada ou não efetiva";
"O tráfico ocasiona um profundo sofrimento físico, mental, emocional e social, não somente às mulheres que o vivem, mas também às suas famílias", denuncia a ONG católica, e acrescenta: "O sofrimento originado pelotráfico dura a vida toda, e é por isso que se faz necessário um acompanhamento a longo prazo e em todos os âmbitos da vida das vítimas".
sO tráfico ocasiona um profundo sofrimento físico, mental, emocional e social, não somente às mulheres que o vivem, mas também às suas famílias", denuncia a ONG católica, e acrescenta: "O sofrimento originado pelotráfico dura a vida toda, e é por isso que se faz necessário um acompanhamento a longo prazo e em todos os âmbitos da vida das vítimas".
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