“Não podemos esquecer os
milhões de portugueses que partiram e deixá-los ao abandono”.
O apelo vem dos responsáveis diocesanos do sector da pastoral das migrações numa carta aberta aos bispos portugueses, onde expressam preocupações relativas ao fenómeno migratório.
Para o Frei Sales Dinis, o esquecimento deste sector da sociedade “não é cristão”.
A carta, escrita após um encontro em Vila Real, durante a semana passada, pretende ser “uma ajuda aos bispos”, para que tomem “opções pastorais” que possam ir ao “encontro da realidade migratória”, no sentido de ajudar os que partem e os que ficam.
O responsável da Obra Católica Portuguesa das Migrações (OCPM), entende que “as migrações, hoje, são uma prioridade das prioridades” e defende que é “obrigação da Igreja responder e estar ao lado das pessoas que estão a passar grandes sofrimentos por esse mundo fora”.
O Frei Sales Dinis aborda ainda a exploração a nível do trabalho, a nível sexual e o tráfico de pessoas para denunciar a existência de “autênticas máficas organizadas que exploram os emigrantes”.
A revolta de quem parte e de quem fica
O êxodo da população portuguesa continua “devido à situação actual do país”, lamenta o responsável da OCPM, referindo que o “mais alarmante de tudo isto” são as pessoas que saem “revoltadas com o país”, e que “não querem voltar”, e a quem a “Igreja tem o dever de acompanhar”.
O director da Obra Católica Portuguesa das Migrações realça que cabe às paróquias preparar e acompanhar aqueles que decidem emigrar.
“Antes das pessoas saírem é necessário algum trabalho, algum acompanhamento, para que as pessoas possam sair bem consigo próprias e com a terra que deixam para trás”, defende.
Outro problema que deriva da emigração, alerta Frei Sales, prende-se com os idosos que ficam sós, devido à saída dos filhos e netos que partem à procura de uma vida melhor.
“Nos hospitais e nos centros de psiquiatria e acompanhamento psicológico já existem muitos idosos a serem acompanhados e a pedir ajuda, precisamente por causa desta questão dos netos terem emigrado e dos avós terem ficado sozinhos”, refere.
As preocupações com quem parte e com quem fica vão chegar aos Bispos portugueses e o tema poderá merecer uma nota pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa.
“O D. Jorge Ortiga [presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana] sugeriu que começássemos a trabalhar, para que saísse uma nota pastoral da Conferência Episcopal”, avança à Renascença Frei Sales Dinis, adiantando que esse trabalho vai iniciar-se.
O responsável da Obra Católica Portuguesa das Migrações acredita que este instrumento poderá “ajudar a Igreja portuguesa com vista a uma melhor resposta ao fenómeno das migrações”.
O apelo vem dos responsáveis diocesanos do sector da pastoral das migrações numa carta aberta aos bispos portugueses, onde expressam preocupações relativas ao fenómeno migratório.
Para o Frei Sales Dinis, o esquecimento deste sector da sociedade “não é cristão”.
A carta, escrita após um encontro em Vila Real, durante a semana passada, pretende ser “uma ajuda aos bispos”, para que tomem “opções pastorais” que possam ir ao “encontro da realidade migratória”, no sentido de ajudar os que partem e os que ficam.
O responsável da Obra Católica Portuguesa das Migrações (OCPM), entende que “as migrações, hoje, são uma prioridade das prioridades” e defende que é “obrigação da Igreja responder e estar ao lado das pessoas que estão a passar grandes sofrimentos por esse mundo fora”.
O Frei Sales Dinis aborda ainda a exploração a nível do trabalho, a nível sexual e o tráfico de pessoas para denunciar a existência de “autênticas máficas organizadas que exploram os emigrantes”.
A revolta de quem parte e de quem fica
O êxodo da população portuguesa continua “devido à situação actual do país”, lamenta o responsável da OCPM, referindo que o “mais alarmante de tudo isto” são as pessoas que saem “revoltadas com o país”, e que “não querem voltar”, e a quem a “Igreja tem o dever de acompanhar”.
O director da Obra Católica Portuguesa das Migrações realça que cabe às paróquias preparar e acompanhar aqueles que decidem emigrar.
“Antes das pessoas saírem é necessário algum trabalho, algum acompanhamento, para que as pessoas possam sair bem consigo próprias e com a terra que deixam para trás”, defende.
Outro problema que deriva da emigração, alerta Frei Sales, prende-se com os idosos que ficam sós, devido à saída dos filhos e netos que partem à procura de uma vida melhor.
“Nos hospitais e nos centros de psiquiatria e acompanhamento psicológico já existem muitos idosos a serem acompanhados e a pedir ajuda, precisamente por causa desta questão dos netos terem emigrado e dos avós terem ficado sozinhos”, refere.
As preocupações com quem parte e com quem fica vão chegar aos Bispos portugueses e o tema poderá merecer uma nota pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa.
“O D. Jorge Ortiga [presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana] sugeriu que começássemos a trabalhar, para que saísse uma nota pastoral da Conferência Episcopal”, avança à Renascença Frei Sales Dinis, adiantando que esse trabalho vai iniciar-se.
O responsável da Obra Católica Portuguesa das Migrações acredita que este instrumento poderá “ajudar a Igreja portuguesa com vista a uma melhor resposta ao fenómeno das migrações”.
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