Manifestantes exigiram reformas nas
leis de imigração dos Estados Unidos nesta quarta-feira, em um
ritual que ocorreu em todo o país com um senso de urgência específico, na
medida em que o Congresso avalia uma legislação que potencialmente retiraria da
ilegalidade 11 milhões de pessoas vivendo no país.
As manifestações ocorreram em dezenas
de cidades, desde Nova York até Bozeman, em Montana. "Os
invisíveis se tornam visíveis em 1º de maio", disse Angelica Salas,
diretora da Coalizão para Direitos de Imigrantes de Los Angeles, que organizou
os protestos.
A reforma nas leis de imigração não ganhou destaque durante o primeiro
mandato do presidente do país, Barack Obama, mas na eleição de novembro um
grande número de hispânicos tomaram o lado de Obama e dos democratas.
Um projeto sendo atualmente elaborado no Senado fortaleceria a segurança
nas fronteiras, permitira a entrada de dezenas de milhares de trabalhadores no
país, exigiria que todos os empregadores checassem a legalidade de seus
funcionários e forneceria um potencial caminho para a cidadania aos imigrantes
em situação ilegal nos Estados Unidos.
Após ter deixado temporariamente a questão de lado, Obama vai retomar
suas viagens relacionadas à imigração, incluindo uma visita esta semana ao
México e à Costa Rica. A Casa Branca também pretende utilizar o espanhol para
impulsionar o apoio público ao projeto sendo elaborado pelo Congresso.
Associated Press.
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