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imigrantes ilegais de Blangadesh no Brasil, flagrados pela Polícia Rodoviária
Estadual (PRE) de Iporã no sábado passado, coloca a região frente uma realidade
vivida pelo País há alguns anos. A imigração ilegal tem sido frequente nas
regiões fronteiriças e, Umuarama pode estar na rota usada por esses imigrantes
até os grandes centros.
Embora este problema seja mais expressivo na região norte, principalmente no Acre, o flagra dos bengaleses na região reflete diretamente na questão da fronteira aberta no Brasil. Segundo a Polícia Rodoviária de Iporã, o grupo que viajava em um ônibus interurbano e o último registro de alfândega no passaporte deles era um visto boliviano.
O sargento responsável pela operação, Gilson Cardoso Fahur, da 4ª Companhia de Polícia Rodoviária da Rotam, disse em entrevista que os estrangeiros embarcaram em Guaíra, na fronteira com o Paraguai e iriam desembarcar em Cruzeiro do Oeste - região metropolitana de Umuarama.
Oportunidades
Após entrarem em contato com um imigrante bengalês que vive há cerca de três anos em Cruzeiro do Oeste, os imigrantes ilegais foram liberados. O bengalês que vive na região e falava português, revelou que a vinda do grupo ao Brasil seria para aceitar uma oferta de trabalho em um frigorífico de aves. “Hoje nosso país vive falta de emprego e sérios problemas políticos. O Brasil tem oportunidades, por isso estamos aqui”, contou.
A Polícia Federal recolheu todos os passaportes e orientou os bengaleses a providenciar o trâmite legal para trabalhar no Brasil. Assim não correm risco de serem deportados. Após serem liberados pela PF, os estrangeiros foram para a casa do conterrâneo que vive em Cruzeiro do Oeste. A relação do grupo e do homem será investigada pela Polícia Federal.
Fahur explicou que esses trabalhadores são aliciados por coiotes estrangeiros que vivem legalizados no País e realizam as negociações entre os empregadores brasileiros e trabalhadores estrangeiros. “Como a prática é cada vez mais comum, o número de operações da PF e das polícias rodoviárias deve se intensificar em rodovias que levam às fronteiras”, disse.
Solução humanitária
O problema da imigração clandestina na região explodiu na sequência em que o ministro da Secretaria – Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou que o governo federal terá de promover uma política de ajuda humanitária, para oferecer apoio e também qualidade de vida a esses povos.
A imigração ilegal no País tem tornado-se solidária, comparada com outros países emergentes. Muitos usam rotas semelhantes, entrando pela Bolívia e Peru – países onde não há restrições de visto, assim como o Brasil tem se mostrado.
O caos social vivido hoje no Haiti reflete às semelhanças em que Bangladesh tem enfrentado, e faz do Brasil (com a fronteira ‘livre’) um país mais atraente. O ministro Gilberto Carvalho concordou que a Bolívia é a porta de entrada desses povos no continente e disse ainda que, o Brasil não deve “rejeitar a imigração”.
“Nós precisamos fazer um acordo para que haja um mínimo de cuidado também no uso desses países como corredor de chegada ao Brasil”, ele acrescentou que “o Brasil tem setores da economia com capacidade de ‘absorção muito grande’ de mão de obra, inclusive estrangeira, como é o caso da construção civil.”
Embora este problema seja mais expressivo na região norte, principalmente no Acre, o flagra dos bengaleses na região reflete diretamente na questão da fronteira aberta no Brasil. Segundo a Polícia Rodoviária de Iporã, o grupo que viajava em um ônibus interurbano e o último registro de alfândega no passaporte deles era um visto boliviano.
O sargento responsável pela operação, Gilson Cardoso Fahur, da 4ª Companhia de Polícia Rodoviária da Rotam, disse em entrevista que os estrangeiros embarcaram em Guaíra, na fronteira com o Paraguai e iriam desembarcar em Cruzeiro do Oeste - região metropolitana de Umuarama.
Oportunidades
Após entrarem em contato com um imigrante bengalês que vive há cerca de três anos em Cruzeiro do Oeste, os imigrantes ilegais foram liberados. O bengalês que vive na região e falava português, revelou que a vinda do grupo ao Brasil seria para aceitar uma oferta de trabalho em um frigorífico de aves. “Hoje nosso país vive falta de emprego e sérios problemas políticos. O Brasil tem oportunidades, por isso estamos aqui”, contou.
A Polícia Federal recolheu todos os passaportes e orientou os bengaleses a providenciar o trâmite legal para trabalhar no Brasil. Assim não correm risco de serem deportados. Após serem liberados pela PF, os estrangeiros foram para a casa do conterrâneo que vive em Cruzeiro do Oeste. A relação do grupo e do homem será investigada pela Polícia Federal.
Fahur explicou que esses trabalhadores são aliciados por coiotes estrangeiros que vivem legalizados no País e realizam as negociações entre os empregadores brasileiros e trabalhadores estrangeiros. “Como a prática é cada vez mais comum, o número de operações da PF e das polícias rodoviárias deve se intensificar em rodovias que levam às fronteiras”, disse.
Solução humanitária
O problema da imigração clandestina na região explodiu na sequência em que o ministro da Secretaria – Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou que o governo federal terá de promover uma política de ajuda humanitária, para oferecer apoio e também qualidade de vida a esses povos.
A imigração ilegal no País tem tornado-se solidária, comparada com outros países emergentes. Muitos usam rotas semelhantes, entrando pela Bolívia e Peru – países onde não há restrições de visto, assim como o Brasil tem se mostrado.
O caos social vivido hoje no Haiti reflete às semelhanças em que Bangladesh tem enfrentado, e faz do Brasil (com a fronteira ‘livre’) um país mais atraente. O ministro Gilberto Carvalho concordou que a Bolívia é a porta de entrada desses povos no continente e disse ainda que, o Brasil não deve “rejeitar a imigração”.
“Nós precisamos fazer um acordo para que haja um mínimo de cuidado também no uso desses países como corredor de chegada ao Brasil”, ele acrescentou que “o Brasil tem setores da economia com capacidade de ‘absorção muito grande’ de mão de obra, inclusive estrangeira, como é o caso da construção civil.”
Nova rota
O sargento Gilson Cardoso Fahur afirmou que é cada vez mais comum a entrada de imigrantes ilegais no Brasil por fronteiras terrestres, como Guaíra. O crescimento econômico brasileiro e eventos esportivos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, que serão realizadas nos próximos anos no País, são os atrativos para os estrangeiros.
O sargento Gilson Cardoso Fahur afirmou que é cada vez mais comum a entrada de imigrantes ilegais no Brasil por fronteiras terrestres, como Guaíra. O crescimento econômico brasileiro e eventos esportivos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, que serão realizadas nos próximos anos no País, são os atrativos para os estrangeiros.
Umuarama
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