O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados
(Acnur) parabenizou o Brasil, sexta-feira, 9, pela decisão de conceder
residência permanente a cerca de 2 mil refugiados de Angola e da Libéria que
vivem no país.
Com esta medida, ambos os grupos adquirirão um status definitivo no país, que com a iniciativa se transformou na primeira nação latino-americana e fora da África a aplicar uma recomendação neste sentido emitida pelo Acnur em favor dos refugiados angolanos e liberianos, especificamente.
Segundo as estatísticas oficiais, a medida favorecerá 1.681 angolanos e 271 liberianos, que representam quase 40% da população total de refugiados no Brasil (4.600 pessoas).
As outras comunidades mais importantes de refugiados correspondem aos da República Democrática do Congo, com 497 pessoas, e da Colômbia, com 700.
Os refugiados de Angola e Libéria receberão uma notificação das autoridades migratórias do Brasil, que dará um prazo de 90 dias para ligar ao Departamento Federal de Polícia e solicitar um visto de residência permanente.
O refugiado que queira o documento terá que cumprir pelo menos um de quatro requisitos: viver legalmente no Brasil como refugiado durante os últimos quatro anos, estar empregado em uma companhia pública ou privada registrada no Ministério do Trabalho, ser um trabalhador qualificado e com experiência ou ter um negócio independente estabelecido de acordo com a legislação interna.
Nenhum refugiado que tenha sido condenado por algum tipo de delito poderá requerer o documento.
Segundo o Acnur, os refugiados de ambos os países estão bem integrados na sociedade brasileira, particularmente no Rio de Janeiro e São Paulo, e muitos formaram famílias com cidadãos locais.
Em entrevista à imprensa, o porta-voz do Acnur em Genebra, Adrian Edwards, sustentou que seu órgão estima que a maioria de refugiados liberianos e angolanos - que em geral chegaram ao Brasil durante os anos 90 - cumprirão as condições para obter a residência permanente.
Já a Libéria sofreu duas guerras internas (1989-1996 e 1999-2003) que geraram milhares de refugiados.
(CM-Exame)
Com esta medida, ambos os grupos adquirirão um status definitivo no país, que com a iniciativa se transformou na primeira nação latino-americana e fora da África a aplicar uma recomendação neste sentido emitida pelo Acnur em favor dos refugiados angolanos e liberianos, especificamente.
Segundo as estatísticas oficiais, a medida favorecerá 1.681 angolanos e 271 liberianos, que representam quase 40% da população total de refugiados no Brasil (4.600 pessoas).
As outras comunidades mais importantes de refugiados correspondem aos da República Democrática do Congo, com 497 pessoas, e da Colômbia, com 700.
Os refugiados de Angola e Libéria receberão uma notificação das autoridades migratórias do Brasil, que dará um prazo de 90 dias para ligar ao Departamento Federal de Polícia e solicitar um visto de residência permanente.
O refugiado que queira o documento terá que cumprir pelo menos um de quatro requisitos: viver legalmente no Brasil como refugiado durante os últimos quatro anos, estar empregado em uma companhia pública ou privada registrada no Ministério do Trabalho, ser um trabalhador qualificado e com experiência ou ter um negócio independente estabelecido de acordo com a legislação interna.
Nenhum refugiado que tenha sido condenado por algum tipo de delito poderá requerer o documento.
Segundo o Acnur, os refugiados de ambos os países estão bem integrados na sociedade brasileira, particularmente no Rio de Janeiro e São Paulo, e muitos formaram famílias com cidadãos locais.
Em entrevista à imprensa, o porta-voz do Acnur em Genebra, Adrian Edwards, sustentou que seu órgão estima que a maioria de refugiados liberianos e angolanos - que em geral chegaram ao Brasil durante os anos 90 - cumprirão as condições para obter a residência permanente.
Já a Libéria sofreu duas guerras internas (1989-1996 e 1999-2003) que geraram milhares de refugiados.
(CM-Exame)
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