Nesta quarta-feira (24),
próximo à Estação Armênia do metrô, um espaço da Pastoral da Criança, está
sendo cedido para atender 50 haitianos.
Diante da chegada
constante de imigrantes haitianos e de outras nacionalidades (africanos,
asiáticos, latino-americanos) organizações ligadas às congregações religiosas e
à Arquidiocese de São Paulo, se articulam para atender os imigrantes, em
espaços que estão sendo abertos em suas próprias estruturas.
De acordo com o diretor
do Centro de Estudos Migratórios (CEM), da Missão Paz, dos Missionários
Scalabrinianos, padre Paolo Parise, além das 110 vagas preenchidas na Casa do
Migrante, mantida pela Missão, uma média de 100 imigrantes haitianos têm sido
acolhidos na estrutura da Igreja Nossa Senhora da Paz. Ano passado, a Missão
atendeu mais de 7 mil imigrantes, com serviços de acolhimento (abrigo e
alimentação), documentação, aulas de vários idiomas, intermediação do trabalho,
entre outros.
Em 2015, o fluxo
permanece, com a diferença que ônibus saídos do Acre estavam chegando com mais
frequência até meados de maio, quando houve a temporária suspenção do
fretamento por parte do governo acreano. Mesmo assim, os haitianos em busca de
trabalho, têm chegado a São Paulo, por outros meios.
Diante do drama
humanitário que configura o rosto da imigração atual no Brasil, as organizações
da Igreja Católica estão abrindo novos espaços de acolhida. Apenas para São
Paulo, está prevista a chegada de 920 haitianos nos próximos dias.
Segundo padre Paolo
Parise (CS) juntos, esses espaços de acolhida possibilitarão a abertura de 300
novas vagas.
Além da Arquidiocese de
São Paulo que deverá disponibilizar uma estrutura de três andares para o
atendimento, estão abrindo novos espaços: a Congregação das Irmãs
Scalabrinianas, com 150 novas vagas, dentro de 45 dias e a Congregação das
Irmãs Palotinas, com a ampliação da Casa da Mulher, de 40 para 80 vagas.
Padre Paolo Parise
observa que diante da iniciativa da Igreja Católica, a prefeitura de São Paulo,
assumiu o compromisso de auxiliar com a alimentação.
Roseli Lara/ Rede
Scalabriniana
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