A Grécia também pediu ajuda urgente para lidar com uma
enorme subida na chegada de migrantes, a maioria sírios, vindos da Turquia, e
que chegam especialmente a ilhas como Kos ou Lesbos.
Se Itália se mantém o país com mais chegadas, a Grécia é
aquele em que estas mais aumentaram. Este ano chegaram a Itália 54 mil pessoas
(em todo o ano de 2014 foram 171 mil) e 48 mil à Grécia (em 2014 foram apenas
34 mil). A Lesbos, chegam cerca de 600 refugiados por dia.
“Agimos porque não podemos tolerar que se percam vidas”,
desabafou o presidente da câmara de Lesbos, Spiros Galinos. No entanto, “os
eleitos locais e os voluntários tentam resolver um problema que ultrapassa
grandemente as nossas capacidades”, desabafa.
Enquanto isto, a Europa discute o seu plano de
distribuição de 40 mil refugiados por vários países, numa tentativa de melhor
distribuir quem pede asilo. Mas a discussão esbarra na recusa de países como o
Reino Unido e resistência de outros como a Polónia. “Precisamos de agir agora e
não daqui a quatro meses”, pediu a porta-voz da comissão para as Migrações,
Natasha Bertaud.
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