sábado, 13 de junho de 2015

Há centenas de migrantes a viver junto às estações de comboios de Itália


A Grécia também pediu ajuda urgente para lidar com uma enorme subida na chegada de migrantes, a maioria sírios, vindos da Turquia, e que chegam especialmente a ilhas como Kos ou Lesbos.

Se Itália se mantém o país com mais chegadas, a Grécia é aquele em que estas mais aumentaram. Este ano chegaram a Itália 54 mil pessoas (em todo o ano de 2014 foram 171 mil) e 48 mil à Grécia (em 2014 foram apenas 34 mil). A Lesbos, chegam cerca de 600 refugiados por dia.

“Agimos porque não podemos tolerar que se percam vidas”, desabafou o presidente da câmara de Lesbos, Spiros Galinos. No entanto, “os eleitos locais e os voluntários tentam resolver um problema que ultrapassa grandemente as nossas capacidades”, desabafa.

Enquanto isto, a Europa discute o seu plano de distribuição de 40 mil refugiados por vários países, numa tentativa de melhor distribuir quem pede asilo. Mas a discussão esbarra na recusa de países como o Reino Unido e resistência de outros como a Polónia. “Precisamos de agir agora e não daqui a quatro meses”, pediu a porta-voz da comissão para as Migrações, Natasha Bertaud.

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