sexta-feira, 19 de junho de 2015

Força-tarefa visa atender 400 haitianos

Por determinação do prefeito Maguito Vilela, o secretário Adriano Montovani (Trabalho, Emprego e Renda) decidiu, , montar força-tarefa para buscar atender às reivindicações de 400 haitianos que estão instalados em Aparecida de Goiânia. O secretário recebeu uma lista de reivindicações dos estrangeiros. Adriano adianta que as pessoas que estiverem com documentação regular serão encaminhados para o mercado de trabalho e os demais, gradativamente.
Quanto aos haitianos que estiverem com documentação regular serão encaminhados para o trabalho, os demais assim que regularizarem os documentos serão encaminhados. Hoje, o prefeito Maguito Vilela vai reunir secretários para determinar o cumprimento das reivindicações dos haitianos, com a distribuição de cada necessidade para as áreas específicas da prefeitura.
No encontro do secretário Adriano Montovani com os haitianos, participaram, também, o pastor Elieser de Oliveira Alves, superintendente distrital da Igreja Metodista de Goiânia e região metropolitana, missionário Edson Rodrigues Machado, da Igreja Metodista, e Maria Anácia, voluntária da região central.
Os 400 haitianos residem nos setores Central e Expansul e, semanalmente, chegam novas pessoas, entre homens, mulheres e crianças.
Segundo Adriano Montovani, 70% estão colocados no mercado de trabalho, nas áreas de serviços gerais e limpeza. A língua falada por eles é o Crioulo, sendo que nem todos possuem documentação necessária para a legalização no País. O secretário diz que os estrangeiros encontram dificuldades, em sua maioria, por não falarem o português.
Reivindicações
Os haitianos encaminharam à Prefeitura de Aparecida de Goiânia a seguinte pauta de reivindicações: aulas de Língua Portuguesa, qualificação profissional, cadastros no programas sociais dos governos municipal e federal, inclusão nos programas de orientação e planejamento familiar, assessoria para convalidar diplomas de cursos superiores concluídos no Haiti, atendimento diferenciado, devido às dificuldades com a Língua Portuguesa, pois em sua maioria falam somente crioulo, francês e alguns espanhol, local específico para atendimento de Saúde, inclusão em programas de esportes, criação de uma classe de educação de jovens e adultos no período noturno na escola do bairro e creches para as crianças. A comunidade de haitianos necessita de doações como: roupas, calçados, cobertores, móveis, utensílios domésticos e fraldas descartáveis.


Diario da Manha

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