Por determinação do
prefeito Maguito Vilela, o secretário Adriano Montovani (Trabalho, Emprego e
Renda) decidiu, , montar força-tarefa para buscar atender às
reivindicações de 400 haitianos que estão instalados em Aparecida de Goiânia. O
secretário recebeu uma lista de reivindicações dos estrangeiros. Adriano
adianta que as pessoas que estiverem com documentação regular serão
encaminhados para o mercado de trabalho e os demais, gradativamente.
Quanto aos
haitianos que estiverem com documentação regular serão encaminhados para o
trabalho, os demais assim que regularizarem os documentos serão encaminhados.
Hoje, o prefeito Maguito Vilela vai reunir secretários para determinar o
cumprimento das reivindicações dos haitianos, com a distribuição de cada
necessidade para as áreas específicas da prefeitura.
No encontro do
secretário Adriano Montovani com os haitianos, participaram, também, o pastor
Elieser de Oliveira Alves, superintendente distrital da Igreja Metodista de
Goiânia e região metropolitana, missionário Edson Rodrigues Machado, da Igreja
Metodista, e Maria Anácia, voluntária da região central.
Os 400 haitianos
residem nos setores Central e Expansul e, semanalmente, chegam novas pessoas,
entre homens, mulheres e crianças.
Segundo Adriano
Montovani, 70% estão colocados no mercado de trabalho, nas áreas de serviços
gerais e limpeza. A língua falada por eles é o Crioulo, sendo que nem todos
possuem documentação necessária para a legalização no País. O secretário diz
que os estrangeiros encontram dificuldades, em sua maioria, por não falarem o
português.
Reivindicações
Os haitianos encaminharam à Prefeitura
de Aparecida de Goiânia a seguinte pauta de reivindicações: aulas de Língua
Portuguesa, qualificação profissional, cadastros no programas sociais dos
governos municipal e federal, inclusão nos programas de orientação e
planejamento familiar, assessoria para convalidar diplomas de cursos superiores
concluídos no Haiti, atendimento diferenciado, devido às dificuldades com a
Língua Portuguesa, pois em sua maioria falam somente crioulo, francês e alguns
espanhol, local específico para atendimento de Saúde, inclusão em programas de
esportes, criação de uma classe de educação de jovens e adultos no período
noturno na escola do bairro e creches para as crianças. A comunidade de
haitianos necessita de doações como: roupas, calçados, cobertores, móveis, utensílios
domésticos e fraldas descartáveis.
Diario da Manha
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