quarta-feira, 3 de junho de 2015

Estudo Maioria das principais economias quer mais ou igual imigração

A maioria das principais economias mundiais que fazem parte do grupo G20 quer que a imigração aumente ou, pelo menos, se mantenha, conclui-se num estudo realizado pela Organização Internacional para as Migrações (OIM).


Segundo informação veiculada hoje pela própria OIM, na pesquisa realizada a pedido da presidência do G20, atualmente exercida pela Turquia, e que será apresentada na quarta-feira, revela-se que 15 dos membros do grupo querem mais, ou pelo menos a mesma, imigração.

Porém, existem significativas diferenças entre os membros do G20, com o sentimento pró-migração a ser mais forte fora da Europa. Na União Europeia, quase metade da população gostava de ver os níveis de imigração descerem.

No estudo revela-se ainda que as atitudes para com os migrantes variam muito de acordo com a idade, o nível de instrução e o rendimento das pessoas -- quanto mais novos, mais instruídos e mais ricos, mais recetivos à imigração.

O G20 é integrado por economias avançadas e emergentes -- 19 países individuais (África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia) e a Comissão Europeia, em representação da União Europeia no seu conjunto --, que representam cerca de dois terços da população mundial, 85 por cento do Produto Interno Bruto global e mais de 75 por cento do comércio mundial.

Mais de metade dos migrantes do mundo vive nos países-membros do G20. A Arábia Saudita lidera a tabela da maior taxa de imigrantes, seguindo-se Austrália e Canadá -- nos três países, os imigrantes representam um quinto da população.


OIM

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