A maioria das
principais economias mundiais que fazem parte do grupo G20 quer que a imigração
aumente ou, pelo menos, se mantenha, conclui-se num estudo realizado pela
Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Segundo informação veiculada hoje pela
própria OIM, na pesquisa realizada a pedido da presidência do G20, atualmente
exercida pela Turquia, e que será apresentada na quarta-feira, revela-se que 15
dos membros do grupo querem mais, ou pelo menos a mesma, imigração.
Porém, existem significativas
diferenças entre os membros do G20, com o sentimento pró-migração a ser mais
forte fora da Europa. Na União Europeia, quase metade da população gostava de
ver os níveis de imigração descerem.
No estudo revela-se ainda que as
atitudes para com os migrantes variam muito de acordo com a idade, o nível de
instrução e o rendimento das pessoas -- quanto mais novos, mais instruídos e
mais ricos, mais recetivos à imigração.
O G20 é integrado por economias
avançadas e emergentes -- 19 países individuais (África do Sul, Alemanha,
Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul,
Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido,
Rússia, Turquia) e a Comissão Europeia, em representação da União Europeia no
seu conjunto --, que representam cerca de dois terços da população mundial, 85
por cento do Produto Interno Bruto global e mais de 75 por cento do comércio
mundial.
Mais de metade dos migrantes do mundo
vive nos países-membros do G20. A Arábia Saudita lidera a tabela da maior taxa
de imigrantes, seguindo-se Austrália e Canadá -- nos três países, os imigrantes
representam um quinto da população.
OIM
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