Nas últimas 24 horas, mais de 4.200 imigrantes que
tentavam chegar à Europa foram resgatados em botes no Mar Mediterrâneo, de
acordo com a Guarda Costeira italiana.
O papa se expressou assim durante um discurso ao receber
no Vaticano os membros da associação Ciência e Vida, no qual pediu que
"não se esqueçam nunca de todos os atentados à sacralidade da vida
humana".
"É atentado à vida a praga do aborto. É atentado à
vida deixar morrer nossos irmãos no Canal da Sicília. É atentado à vida a morte
no trabalho porque não são respeitadas as mínimas condições de segurança",
afirmou o pontífice.
"É atentado à vida a morte por desnutrição. É
atentado à vida o terrorismo, a guerra, a violência, mas também a
eutanásia".
Em sua alocução, Francisco pediu que a ciência "seja
sempre um saber a serviço da vida e do homem".
Além disso, o papa ressaltou que "uma sociedade
justa reconhece primeiro o direito à vida desde sua concepção até seu término
natural", mas também convidou a "refletir" sobre o uso que se
faz da vida.
"O grau de progresso de uma civilização é medido
justo pela capacidade de proteger a vida, sobretudo em suas fases mais
delicadas, mais do que pela divulgação de instrumentos tecnológicos".
Francisco concluiu pedindo aos membros desta associação
que "instaurem um diálogo fértil com todo o mundo da ciência".
Radio
Vaticano
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