Província com maior concentração de estrangeiros no Japão deu largada a um movimento de resistência ao novo cartão de residente
O Zairyu Card vai substituir o Gaikokujin Toroku e deve ser emitido pelo Departamento de Emigração a partir de 9 de julho. São muitas as dúvidas.
A falta de informação levou um grupo a promover encontros em Tokyo, para buscar uma interpretação mais precisa do que é o novo sistema de registro dos estrangeiros. ¨O número de pessoas com traços físicos diferentes dos japoneses e sem domínio do idioma tem aumentado. E o governo, em vez de criar uma política para incluir esses estrangeiros, faz o contrário. Essa nova lei é um retrocesso¨, diz o pesquisador Hiroshi Tanaka.
Atualmente, o Japão tem 2 milhões de estrangeiros. Cerca de 20% moram
O Zairyu Card vai ser obrigatório para todos esses estrangeiros com permanência de médio ou longo período. O cartão vai conter dados pessoais e status de permanência e será controlado pela imigração. Atualmente, a prefeitura é responsável pelo cartão de registro de estrangeiro.
Essa mudança a partir de julho deixou o colombiano Milton Cesar Tapias preocupado. Durante 13 anos, ele esteve ilegal no Japão. Conseguiu uma permissão especial que o impede de trabalhar e o obriga a se apresentar todos os meses à imigração. “Estamos muito preocupados, porque estamos sem visto. Temos permissão para ficar no Japão, mas não temos visto especial para permanecer no Japão. Não sabemos que caminho a imigração vai tomar conosco, se vai nos deportar, temos um pemissão mensal para apresentar”, relata.
O novo Zairyu Card incomoda também um grupo de mulheres. A birmanesa Tin diz que se preocupa com o visto de conterrâneos e outros estrangeiros que fazem parte da minoria.
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