A confederação internacional da Cáritas, organização católica para a solidariedade e ajuda humanitária, revelou um relatório sobre o “rosto feminino da migração”, alertando para a saída força de 100 milhões de mulheres dos seus países.
No documento, publicado por ocasião do Dia Internacional da Mulher, a instituição lamenta a falta de sistemas eficazes para evitar a exploração e os maus-tratos.
"É preciso mudar urgentemente a nossa maneira de pensar a emigração feminina, porque os sistemas existentes fracassam ao não protegê-las", afirma Martina Liebsch, diretora na ‘Caritas Internationalis’.
Segundo esta responsável, os maus-tratos às mulheres migrantes são, muitas vezes, “invisíveis” e ocorrem no serviço doméstico, para além dos problemas criados pelo tráfico de pessoas e a prostituição.
A Cáritas pede que as mulheres possam emigrar em condições de segurança e proteção, sublinhando que, em muitos casos, os filhos das migrantes ficam com outros familiares e crescem sem as suas mães.
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