A Alemanha vai adoptar medidas mais restritivas à imigração, depois de vários representantes do governo terem manifestado alarme perante o aumento do número de portugueses, espanhóis e gregos que procuram trabalho no país. O Ministério do Trabalho quer impedir que outros europeus tenham aceso a sistema de prestações sociais, nomeadamente o subsídio de desemprego.
Os partidos da oposição criticam aquilo que consideram ser um pacote legislativo xenófobo. Mas o Ministério do Trabalho alemão não vai recuar na alteração das diretivas laborais que privam os novos imigrantes do direito ao subsídio de desemprego.
A actual lei prevê que esse subsídio possa ser requirido por qualquer estrangeiro que não consiga trabalho nos primeiros três meses no país.
Entre os críticos desta iniciativa legal estão algumas ONG que garantem que são raros os pedidos de subsídio de desemprego.
Os defensores da nova lei dizem que a Alemanha não pode servir de albergue com capacidade ilimitada para os que fogem de países onde a crise é mais grave e onde os próprios governantes, como em Portugal, sugerem a imigração.
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