quarta-feira, 14 de março de 2012

Migração: polêmica que se vê no palanque



O governo japonês anunciou que, em 2012, irá doar 26 milhões e 700 mil dólares para a Organização Internacional para Migrações, beneficiando principalmente a África e o Afeganistão. A verba será atribuída à Organização Internacional para Migrações e deverá reverter para os serviços que a organização presta aos migrantes, refugiados, vítimas de tráfico humano e deslocados internos.
Na África, os fundos deverão ser distribuídos por pela Costa do Marfim, Gana, Quênia, Ruanda, Somália e Zimbabué. Quanto ao Quênia, parte da verba vai ser aplicada na assistência de emergência aos refugiados da Somália que vivem no campo de Dadaab. No Djibuti, a organização da ONU pretende ajudar o governo a melhor gerir as fronteiras nacionais; na Somália, o dinheiro vai ser investido no meio ambiente e nas condições de saúde dos deslocados devido à seca. A migração também preocupa líderes de outros países, mas não pelo mesmo viés. O Presidente da França, Nicolas Sarkozy, deu um ultimato à União Europeia para que revise o Tratado de Schengen e limite a livre circulação de pessoas em suas fronteiras. Discursando durante um comício em sua campanha pela reeleição, Sarkozy afirmou que a França vai se retirar do Tratado caso a política de imigração europeia não seja endurecida. Atrás do socialista François Hollande nas pesquisas de intenção de voto, o conservador Sarkozy endureceu seu discurso contra imigrantes no começo deste mês, na tentativa de obter apoio dos eleitores tradicionais da Frente nacional, de extrema direita. O Tratado de Schengen aboliu os controles de passaporte para as pessoas que transitam entre os países participantes; eles incluem todos os 27 países membros da União Europeia, exceto Reino Unido e Irlanda, e dois países europeus que não são membros da UE, Suíça e Islândia. (ONU/ED)

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