segunda-feira, 16 de maio de 2011

Autoridades reforçam o combate ao tráfico de seres humanos no país

A parceria entre o Ministério do Interior e a Organização Internacional das Migrações pode reforçar o combate à imigração ilegal e tráfico de seres humanos. A constatação é dos participantes de uma acção formativa realizada sexta-feira, em Malange, orientada pela vice-ministra do Interior para administração e finanças, Margarida Jordão de Barros.
Os participantes defenderam a conjugação de esforços por parte dos actores estatais e da sociedade civil na denúncia do tráfico de seres humanos.
A vice-ministra do Interior para administração e finanças, Margarida Jordão de Barros, manifestou a sua convicção de que os participantes reforçaram as técnicas na luta contra o referido crime.
“Angola está comprometida a combater este moderno comércio de escravos”, disse Margarida Jordão de Barros, acrescentando que o combate à imigração ilegal e ao tráfico de seres humanos continua a ser prioridade para todas as nações.
Margarida de Barros lembrou que todos têm um papel a jogar para o fim do terrível flagelo do tráfico de seres humanos.
A vice-ministra disse que espera que a realização do seminário em Malange ajude a fortalecer e consolidar a cooperação entre as autoridades públicas e a sociedade civil organizada neste processo.
Os participantes ao workshop sobre o tráfico de seres humanos recomendaram a adopção de mecanismos para prevenção, assistência e protecção às vítimas, principalmente mulheres e crianças e as fontes de informação.

Segundo o documento final do encontro, os participantes reconheceram a magnitude do fenómeno e das consequências que causam a nível mundial, alertando as autoridades no sentido de cooperarem com Organizações Não-Governamentais e serviços fronteiriços, com vista à denúncia dos criminosos. Os participantes instaram os órgãos afins a criarem uma base de dados com informações sobre desaparecimento de pessoas e eventuais tráficos de seres humanos, assim como a trabalharem com celeridade para a aprovação do Código Penal, para estabelecer penas mais graves para estas práticas.
Sugeriram igualmente a divulgação do fenómeno através de campanhas de sensibilização nas escolas, igrejas, mercados, hospitais e órgãos de comunicação social.

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