quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Paraguai faz mutirão para regularizar situação de estrangeiros

A Direção Geral de Migrações do Paraguai começou na segunda-feira (22) um mutirão para regularizar a situação de estrangeiros que moram, estudam ou trabalham no país. A ação do governo paraguaio segue o Acordo de Residência do Mercosul, que facilita o trâmite para cidadãos de países membros e associados ao bloco, como Brasil, Argentina, Uruguai, Colômbia, Chile, Perú, Equador e Bolívia.
O mutirão segue até sexta-feira, 26 de fevereiro, na sede do Governo de Alto Paraná, em Cidade do Leste, das 8h às 16h. A Direção de Migrações aceita pedidos de radicação temporária e permanente. Para a regularização é preciso apresentar certificado de antecedentes criminais expedido pela Polícia Federal do Brasil, que pode ser retirado no consulado brasileiro em Cidade do Leste, além de certificado de antecedentes criminais do Paraguai, que pode ser retirado no próprio local do mutirão. É preciso levar duas cópias da identidade e uma da certidão de nascimento ou de casamento, além dos originais. As cópias precisam ser autenticadas.
O custo para a regularização é de cerca de mil reais e pode levar até 30 dias úteis, no caso do pedido de radicação permanente, quando o documento precisa ser retirado na capital Assunção. Em casos de radicação temporária, como de trabalho e estudante, o documento é retirado no setor de migração da aduana paraguaia da Ponte Internacional da Amizade.
César Ortiz, coordenador do setor de migração, informou que a maior procura por regularização é de estudantes brasileiros, que cursam as faculdades em Cidade do Leste. Alguns moram em Foz do Iguaçu e outros em Cidade do Leste. Independente do endereço, todos precisam ter a documentação para conseguir a liberação do diploma ao final do curso.
Em 2013, o Governo do Paraguai realizou um mutirão específico para estudantes brasileiros, a grande maioria que cursavam medicina em universidades privadas de Cidade do Leste. Na época, cerca de 800 brasileiros estudavam no país vizinho e precisavam obter documentação para poder retirar o diploma. O mesmo visto também permitia que os estrangeiros trabalhassem no país.
Radio Cultura 

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