A Direção Geral de Migrações do Paraguai
começou na segunda-feira (22) um mutirão para regularizar a situação de
estrangeiros que moram, estudam ou trabalham no país. A ação do governo
paraguaio segue o Acordo de Residência do Mercosul, que facilita o trâmite para
cidadãos de países membros e associados ao bloco, como Brasil, Argentina,
Uruguai, Colômbia, Chile, Perú, Equador e Bolívia.
O mutirão segue até
sexta-feira, 26 de fevereiro, na sede do Governo de Alto Paraná, em Cidade do
Leste, das 8h às 16h. A Direção de Migrações aceita pedidos de radicação
temporária e permanente. Para a regularização é preciso apresentar certificado
de antecedentes criminais expedido pela Polícia Federal do Brasil, que pode ser
retirado no consulado brasileiro em Cidade do Leste, além de certificado de
antecedentes criminais do Paraguai, que pode ser retirado no próprio local do
mutirão. É preciso levar duas cópias da identidade e uma da certidão de
nascimento ou de casamento, além dos originais. As cópias precisam ser
autenticadas.
O custo para a
regularização é de cerca de mil reais e pode levar até 30 dias úteis, no caso
do pedido de radicação permanente, quando o documento precisa ser retirado na
capital Assunção. Em casos de radicação temporária, como de trabalho e
estudante, o documento é retirado no setor de migração da aduana paraguaia da
Ponte Internacional da Amizade.
César Ortiz, coordenador
do setor de migração, informou que a maior procura por regularização é de
estudantes brasileiros, que cursam as faculdades em Cidade do Leste. Alguns
moram em Foz do Iguaçu e outros em Cidade do Leste. Independente do endereço,
todos precisam ter a documentação para conseguir a liberação do diploma ao
final do curso.
Em 2013, o Governo do
Paraguai realizou um mutirão específico para estudantes brasileiros, a grande
maioria que cursavam medicina em universidades privadas de Cidade do Leste. Na
época, cerca de 800 brasileiros estudavam no país vizinho e precisavam obter
documentação para poder retirar o diploma. O mesmo visto também permitia que os
estrangeiros trabalhassem no país.
Radio Cultura
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