Os brasileiros
representam 10,6% dos mais de 907 mil estrangeiros trabalhando no Japão em 2015,
é o que mostra o mais recente relatório do Ministério da Saúde, Trabalho e
Bem-Estar Social do Japão, no qual avalia anualmente o mercado de trabalho do
país em relação a estrangeiros.
Divulgado na última
sexta-feira, o relatório aponta que, até outubro de 2015, o numero de
trabalhadores brasileiros no país totalizou 96.672, o que representa alta de
2,7% ou um aumento de 2.501 brasileiros em relação a outubro de 2015.
Na mesma base de comparação,
o número de estrangeiros no mercado de trabalho do Japão totalizou 907.896,
alta de 15,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Apesar do significativo
crescimento e representar 10,6% do total, os brasileiros caíram para quarto em
relação à proporção de estrangeiros no mercado de trabalho da terceira maior
economia do mundo. Até outubro de 2014, os trabalhadores brasileiros formavam o
segundo maior grupo entre os estrangeiros.
No ano passado, os
brasileiros foram superados por vietnamitas e filipinos, que passaram a ocupar
o segundo e terceiro lugares, respectivamente, com 110.013 e 106.533 pessoas. O
maior crescimento, no entanto, foi no número de vietnamitas, que deu um salto
de 79,9% em relação ao período anterior.
Outro grupo que teve um
crescimento notável foi o de nepaleses, que subiu 60,8% no período, para
39.056.
Os chineses continuam
representando o maior grupo de trabalhadores estrangeiros no país, somando a
incrível marca de 322.545 pessoas registradas com empregos no Japão até outubro
do ano passado.
Na comparação por
prefeituras, Tóquio é a que mais tem trabalhadores estrangeiros, totalizando
280 mil pessoas. Em segundo lugar está Aichi, com 12.242 empresas que contratam
estrangeiros.
Aliás, Aichi é a
província com a maior concentração de trabalhadores brasileiros. Sozinha, ela
abriga um total de 27 mil pessoas do Brasil em seu mercado de trabalho. O
número faz dos brasileiros o maior grupo de trabalhadores estrangeiros nessa
província, que ainda tem 24 mil chineses e 15 mil filipinos, ocupando o segundo
e terceiro lugar, respectivamente.
Mundo Nipo
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