Domingo, 8 de fevereiro, grande multidão na Praça de S. Pedro para
a recitação do Angelus. O Papa Francisco recordou, antes de mais o Evangelho de
S. Marcos neste V Domingo do Tempo Comum sublinhando duas palavras-chave que
descrevem a atividade principal de Jesus na sua vida pública: pregar e curar:
“Com a pregação, Ele
anuncia o Reino de Deus e com as curas demonstra que esse está próximo, está no
meio de nós.”
O Santo Padre sublinhou
a passagem do Evangelho que nos fala da cura da sogra de Simão Pedro e da
grande multidão que depois O veio procurar para que Jesus os curasse das suas
feridas no corpo e no espírito.
Segundo o Papa Francisco
esta realidade das curas dos doentes por parte de Jesus, convida-nos a refletir
sobre o sentido e o valor da doença. A isto nos apela o Dia Mundial do Doente
que celebraremos na quarta-feira dia 11 de fevereiro, memória litúrgica de
Nossa Senhora de Lourdes – referiu o Santo Padre – recordando a Vigília de
Oração que terá lugar em Roma e para a qual muito contribuiu Mons. Sigmund
Zymovski mas que está muito doente na Polónia. O Papa Francisco pediu para ele
uma oração especial.
O Santo Padre recordou
ainda a frase de Jesus que nos diz que “pobres e sofrimentos” estarão sempre
connosco porque apesar dos múltiplos avanços da ciência as interrogações sobre
a doença, a dor e a morte continuam a pedir de todos os cristãos uma ação
pastoral de proximidade levando a ternura de Deus a todos os que sofrem e
também aos médicos, enfermeiros e familiares das pessoas doentes.
Após o Angelus o Papa
Francisco recordou o Dia de Oração e Reflexão contra o tráfico de pessoas que
se celebra neste dia 8 de fevereiro, memória litúrgica de Santa Giusepina
Bakhita, também ela vitima do tráfico humano.
“Encorajo todos os que
estão empenhados em ajudar homens, mulheres e crianças escravizados, abusados
como instrumentos de trabalho ou de prazer e muitas vezes torturados e
mutilados.”
“Desejo que todos os que
têm responsabilidades de governo trabalhem com decisão para remover as causas
desta vergonhosa praga, indigna de uma sociedade civil. Cada um de nós se sinta
empenhado a ser voz destes nossos irmãos e irmãs, humilhados na sua dignidade.
Rezemos com Maria por eles e pelas suas famílias.
O Papa Francisco saudou
os fieéis presentes na Praça e a todos desejou um bom domingo e um bom almoço.
(RS)
Radio Vaticano
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