A marinha italiana afirmou ter resgatado quase 1.800 imigrantes em
barcos superlotados no mar Mediterrâneo durante o fim de semana e um navio
mercante recuperou cinco corpos em um bote inflável perto da costa da Líbia.
As marés mais calmas no verão local tem levado a um aumento no número de
pessoas que tentam chegar à Itália a partir do norte da África.
O número de mortos também aumenta. No início de julho, o Alto
Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) estimou que 500
imigrantes morreram nos últimos seis meses no Mediterrâneo, diante de 700 que
morreram em 2013.
Somente neste domingo à noite, um navio mercante resgatou 61
imigrantes e coletou cinco corpos a bordo de um bote inflável, após a Marinha
fornecer a localização do barco, disse a força naval. Os sobreviventes disseram
que outros 15 podem ter se afogado.
A Itália tem tido dificuldade para absorver o aumento no número de barcos
cruzando o Mediterrâneo este ano, e pediu à União Europeia mais ajuda para
resgatar e abrigar os migrantes.
A agência de refugiados da ONU, Acnur, afirmou que autoridades de Malta
recuperaram neste sábado os corpos de 29 pessoas que
podem ter morrido de intoxicação com o monóxido de carbono em um
barco.
Na sexta, até 40 pessoas desapareceram após um barco cheio de imigrantes
virar perto da costa líbia, de acordo com notícias - que a Marinha
italiana não pôde confirmar. Um navio mercante resgatou centenas de
sobreviventes.
A maioria dos imigrantes foge da guerra civil na Síria ou do rígido
serviço militar na Eritreia, de acordo com o Acnur. Muitos deles embarcam para
a perigosa jornada rumo à Europa na costa da Líbia, país abalado por conflitos
internos.
Desde o início deste ano, a Itália recolheu mais de 70 mil
imigrantes na missão de busca e resgate chamada "Mare Nostrum".
Terra
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