A
afirmação do bispo diocesano de Caxias do Sul sobre a situação precária dos
estrangeiros na cidade é enfática. Dom Alessandro Ruffinoni considera que se a
caridade não for praticada, não será mais preciso celebrar missas. "Se
nós, como Igreja, não soubermos acolher o migrante podemos fechar as igrejas,
parar de rezar missas e fazer sermões", disse.
Cerca de 70 ganeses estão alojados provisoriamente no ginásio do Seminário Nossa Senhora Aparecida à espera da liberação de documentos de refúgio pela Polícia Federal. Dom Alessandro, que é membro do Conselho Pontifício para Migrantes e Itinerantes, em Roma, entende que o migrante não representa um problema, mas uma possibilidade de praticar a hospitalidade. "Ele migra porque está em uma situação muito pior do que a nossa, que não aguenta mais", considera.
O bispo afirma que prefere não interferir nas ações do governo municipal. Ele defende que a Igreja tem sua responsabilidade, mas alerta que estariam informando aos migrantes que a Polícia Federal de Caxias do Sul facilita as documentações de refúgio.
Pelo menos 200 africanos de Gana chegaram a Caxias do Sul na última semana. A cidade já recebe haitianos e senegaleses há cerca de dois anos. A prefeitura informa não ter condições de atender a demanda, mas lideranças políticas defendem que o município recorra oficialmente ao governo federal para pedir auxílio.
Cerca de 70 ganeses estão alojados provisoriamente no ginásio do Seminário Nossa Senhora Aparecida à espera da liberação de documentos de refúgio pela Polícia Federal. Dom Alessandro, que é membro do Conselho Pontifício para Migrantes e Itinerantes, em Roma, entende que o migrante não representa um problema, mas uma possibilidade de praticar a hospitalidade. "Ele migra porque está em uma situação muito pior do que a nossa, que não aguenta mais", considera.
O bispo afirma que prefere não interferir nas ações do governo municipal. Ele defende que a Igreja tem sua responsabilidade, mas alerta que estariam informando aos migrantes que a Polícia Federal de Caxias do Sul facilita as documentações de refúgio.
Pelo menos 200 africanos de Gana chegaram a Caxias do Sul na última semana. A cidade já recebe haitianos e senegaleses há cerca de dois anos. A prefeitura informa não ter condições de atender a demanda, mas lideranças políticas defendem que o município recorra oficialmente ao governo federal para pedir auxílio.
por Noele
Scur (Rádio São Francisco)
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