A Pastoral do Migrante da Diocese do Rio Grande realizou, na tarde de
sábado, no plenarinho da Câmara de Vereadores, o 4º Seminário Diocesano da
Mobilidade Humana, cujo tema foi Migrações: Peregrinações de fé e esperança. O
evento teve como proposta consolidar um espaço de discussão do fenômeno
migratório na Diocese, de maneira especial na cidade do Rio Grande, e suas
implicações na atuação e presença da Igreja junto às pessoas que migram.
O seminário contou com cinco palestrantes. O secretário de Município da
Mobilidade Urbana, Edison Gomes Lopes, foi um deles, e discorreu sobre o
Panorama da Mobilidade Urbana em Rio Grande. O padre Heitor de Domenico falou
sobre a Dimensão da Fé. Preconceito, estigma e acolhida ao outro foram outros
assuntos abordados pelo professor Cristiano Engelke. O doutorando em
Antropologia Rafael Lopo palestrou sobre Impactos do Polo Naval. Já Caio
Floriano, do observatório de Conflitos Urbanos Socioambientais da Furg, abordou
os Conflitos.
Conforme a coordenadora da Pastoral do Migrante, irmã Nyzelle Dondé, o
seminário foi um espaço de discussão, de percepção do fenômeno migratório como
uma atitude de responsabilidade de todos. Participaram do evento representantes
de órgãos públicos, integrantes da Pastoral e da Igreja Luterana.
"A expectativa é podermos unir forças - órgãos públicos e privados,
com as igrejas - para criar uma estratégia de intermediar os conflitos,
sobretudo o cultural", disse a irmã Nyzelle. Como Rio Grande, desde a
implantação do Polo Naval, conta com muita gente de outros lugares, a intenção
é buscar uma ação para uma convivência harmônica entre os rio-grandinos e as
pessoas de fora que estão morando aqui. A ideia, segundo Nyzelle, "é criar
uma cultura de acolhida e de entendimento de que a diversidade nos torna irmãos".
Carmem Ziebell
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