Um
seminário nacional sobre a migração e desenvolvimento em Angola, realiza-se,
quarta e quinta-feira, no âmbito de uma parceria entre o observatório sobre as
Migrações da África, Caribe e Pacifico (ACP), e o Ministério do Interior.
De
acordo com uma nota de imprensa do Observatório sobre as Migrações da Àfrica
Caraibe e Pacifico, que Angop teve acesso hoje, a acção irá concentrar-se sobre
o aprimoramento na colecta de dados e mecanismos para elaboração de políticas.
O
seminário que terá a duração de dois dias irá reunir representantes de agências
governamentais, instuições de pesquisa e de organização da sociedade civil,
incluindo do Ministério do Interior, do Serviço de Migração e Estrangeiros, do
Instituto Nacional de Estatísticas e do Banco Nacional de Angola, no sentido de
consciencializar sobre a relação entre os dados de migração, pesquisa e
políticas baseadas em pesquisa e evidência e planificação de migração e
desenvolvimento.
Apresentar
os resultados da pesquisa dos estudos do Observatório da ACP sobre a migração
interna e externa em Angola; Reforçar o diálogo e a cooperação sobre a gestão
de dados migratórios entre as agências, instituições e organizações relevantes
em Angola a fim de que o impacto de desenvolvimento das migrações seja
maximizado de forma efectiva; Incrementar o conhecimento sobre a gestão de
dados migratórios e identificar as lacunas e necessidades nesta área, são
outros objectivos da acção formativa.
O
evento vai incidir a atenção sobre os fluxos migratórios entre países em
desenvolvimento. De acordo com a evidência destacada pelo Observatório ACP
sobre as Migrações, a África Subsaariana é líder em termos de migração
intra-regional, e a
mobilidade
Sul-Sul, o que implica uma série de oportunidades e benefícios importantes
que devem ser aproveitados.
De
acordo com o documento refere que o Observatório ACP sobre Migrações é uma rede
de referência de pesquisadores e especialistas de migração que trabalham sobre
migrações Sul-Sul.
O
Observatório concentra a sua atenção na situação dos migrantes e promove a
inclusão da migração nas estratégias de desenvolvimento em 12 países-piloto,
nomeadamente Angola, Camarões, República Democrática do Congo, Haiti, Quénia,
Lesoto, Nigéria, Papua Nova Guiné, Senegal, Tanzânia, Timor-Leste e Trinidad e
Tobago.
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